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Produção de leite cresce 29% na região

Com produção de 4,660 bilhões de litros, desde o ano passado o Paraná passou a ser o segundo maior estado produtor de leite do país, superando o volume produzido no Rio Grande do Sul, que foi de 4,599 bilhões. A informação é do Instituto Brasileiro de Geo

Da Redação

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 15 municípios do Vale do Ivaí que fazem parte da área de abrangência do escritório regional da Seab foram produzidos 79,8 milhões de litros de leite.
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15 municípios do Vale do Ivaí que fazem parte da área de abrangência do escritório regional da Seab foram produzidos 79,8 milhões de litros de leite.
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.06.2017, 09:36:00 Editado em 18.06.2017, 09:43:36
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Com produção de 4,660 bilhões de litros, desde o ano passado o Paraná passou a ser o segundo maior estado produtor de leite do país, superando o volume produzido no Rio Grande do Sul, que foi de 4,599 bilhões. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou o ranking da produção nacional de leite, por estado, relativo ao ano de 2015. O desempenho alcançado pelo Estado também contou com a contribuição dos produtores de leite da regional da Seab de Ivaiporã que cresceu a uma taxa de 29,39% de 2010 a 2015, principalmente por conta do melhoramento genético do rebanho.

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Conforme relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), em 2015 nos 15 municípios do Vale do Ivaí que fazem parte da área de abrangência do escritório regional da Seab foram produzidos 79,8 milhões de litros de leite. Em 2010 a produção na região era de 61,4 mi de litros. De acordo com o engenheiro agrônomo, Sergio Carlos Empinotti, a boa alimentação, aliada ao melhoramento genético do rebanho e as técnicas avançadas de ordenha foram os fatores fundamentais para que os produtores aumentassem a produção regional. 

“Os produtores da região passaram a enxergar o leite como um negócio mais profissional. Investindo em genética, alimentação de qualidade e mão de obra mais qualificada”, destaca Empinotti. Uma das ações que tem contribuiu para este avanço na regional é o Programa de Inseminação Artificial (PIA). 

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“Esse programa de melhoria genética já funciona aqui (Ivaiporã) há 24 anos. Na época, as vacas produziam em média 3 a 4 litros por dia. Hoje temos vacas que produzem de 18 a 50 litros/dia. Foi um salto, onde os produtores ganham e o município também através da arrecadação de impostos”, avalia o inseminador Gilvani Coelho, responsável pelo PIA, em Ivaiporã.

Em Ivaiporã, a prefeitura faz uma parceria com os produtores e, através da Secretaria de Agricultura, coloca à disposição das propriedades rurais, o sêmen e a inseminação. A secretaria cobra R$ 61,49 por vaca inseminada e os recursos obtidos são revertidos para a manutenção PIA. 

“É menos da metade que seria pago para empresa particular”, relata Coelho. Em Ivaiporã, é usado sêmens das raças Holandês preto e branco, Holandês vermelho e branco, Jersey, Pardo Suiço e Gir.

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Planejamento da produção
A produtora de leite de Ivaiporã, Adriana da Silva Almagro da região do Pindauvinha, entrou no setor há três anos e diz que o cenário evoluiu não apenas em litros de leite, mas também na qualidade e na redução dos custos. “Isso faz com que a atividade se torne muito mais lucrativa”, assinala Adriana. Com o programa de inseminação, o produtor planeja a reprodução do rebanho de acordo com a demanda de mercado. 

“Até agosto nós temos que estar com a maioria das vacas inseminadas para termos leite nas melhores épocas do ano. É quando podemos plantar uma aveia, barateando custos e receber um valor melhor pelo litro de leite”, argumenta Adriana. O crescimento na produção leiteira do Vale do Ivaí é resultado também do programa Leite da Criança do Governo do Estado, que demandou mais qualidade na produção. Os laticínios passaram a exigir do produtor mais qualidade do leite. O cooperativismo foi outro fator que impulsionou o crescimento na produção na região, principalmente no município de Jardim de Alegre, onde foi criada a Cooperativa de Comercialização Camponesa do Vale do Ivaí (Cocavi). Se em 2010, Jardim Alegre produzia 6,7 milhões de litros, em 2015 o município fechou com 11,1 milhão de litros, crescimento de 64,44%.

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