Pesquisadores da Eslovênia examinaram o comportamento sexual das aranhas da espécie Caerostris darwini, do Madagascar. O estudo revelou que os animais praticam sexo oral durante o acasalamento.
O monitoramento durou 2 semanas, durante o qual foi observado que os machos, que são 14 vezes menores do que as fêmeas, salivavam periodicamente nas genitais das parceiras, antes, durante, e depois da cópula.
Além de sexo, oral, o grupo também observou "canibalismo sexual", no qual as fêmeas consomem os machos após a cópula, castração pós-coito, com a auto-remoção da genitália masculina, bem como "bondage", nos quais a fêmea gigante é presa pelo macho na teia para que esta não possa canibalizá-lo.
Os pesquisadores expressaram surpresa ao terem encontrado a prática de sexo oral em não-mamíferos. Comportamento similar já foi observado em macacos, lêmures, hienas, leopardos, leões, golfinhos e morcegos.
A equipe especula que este comportamento tem como finalidade favorecer o esperma de um macho em detrimento do de seus rivais. Outra teoria sugere que a prática almeja evitar o canibalismo, embora o sexo oral tenha sido feito por machos em todas as fêmeas, independendo da agressividade destas.
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