Há uma semana os alunos da Escola Municipal José Lopes, em Grandes Rios, tomaram um susto. Um enxame de abelhas atacou a escola no dia 11 de abril. Ao menos 60 alunos precisaram ser hospitalizados.
Em menos de uma semana outro ataque foi registrado na região. Na última terça - feira (17), a equipe do Corpo de Bombeiros conteve um enxame na Rua Central do Paraná, em Apucarana. Algumas pessoas foram picadas, mas ninguém foi hospitalizado.
O susto que essas pessoas passaram é mais comum do que se imagina, e pode ter sérias consequências, como no caso ocorrido com idoso de 73 anos, que morreu após sofrer um ataque de abelhas, em janeiro deste ano, em Curitiba.
As abelhas, aparentemente inofensivas, possuem o ferrão, mecanismo de defesa que utilizam quando se sentem ameaçadas. Nele está armazenado o veneno apitoxina, que apesar dos benefícios comprovados cientificamente, quando concentrado em grandes proporções, pode ser um perigo grave ou até letal. Em pessoas alérgicas, apenas uma picada é suficiente para desencadear um choque anafilático, com parada cardíaca e morte.
Muitas pessoas desconhecem o perigo, e acabam agindo erroneamente em ataques similares, batendo nas abelhas, na tentativa de espanta-las.
Segundo o Tenente Rossato, do Corpo de Bombeiros de Apucarana, a primeira atitude é isolar o local. “Não existe um protocolo a ser seguido. O que recomendamos é não tentar espanta-las, retirar crianças e animais do local, e procurar ajuda”.
Em determinados casos, onde não há pessoas picadas, o Tenente orienta a procura de um apicultor. “A corporação auxilia em todas as situações, mas não pode exterminar as abelhas. Essa atitude é proibida pelo código de defesa ambiental. Os apicultores possuem recursos seguros para retira-las do local, o que é mais indicado quando não há vítimas” explica.
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