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Exército: segurança e atualização explicam compra de blindados

Tribunal Regional Federal da 1ª Região barrou a compra de 98 blindados ao custo de R$ 5 bilhões

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Blidando "Centauro II", modelo que seria adquirido pelo Exército
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Blidando "Centauro II", modelo que seria adquirido pelo Exército
Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 06.12.2022, 19:47:00 Editado em 06.12.2022, 19:59:42
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Após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que barrou a compra de 98 blindados ao custo de R$ 5 bilhões, o Exército circulou internamente nesta terça-feira, 6, um informe no qual afirma que a aquisição do 'caça-tanques' Centauro II visa atender 'evidente necessidade de atualização tecnológica' e garantir 'indispensável segurança' a soldados.

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A mensagem assinada pelo Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, general de Divisão Júlio César Palú Baltieri, diz que a compra tem o objetivo de substituir parte da frota de blindados, que 'chegou ao final de vida útil após quatro décadas de exaustiva utilização'.

Palú Baltieri sustenta que o processo 'contribuirá para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa, com criação de novos empregos e a participação efetiva de empresas nacionais na produção da viatura em território nacional'.

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O general destaca que a assinatura do contrato inicial com o consórcio italiano Iveco-Oto Melara (CIO), que estava prevista para esta segunda-feira, 5, trata da entrega de dois veículos, que seriam testados pelo Centro de Avaliação do Exército.

"Somente após a aprovação desses protótipos, o contrato principal será assinado, visando à obtenção de um total de 98 veículos ao longo de 15 anos, de acordo com a disponibilidade orçamentária da Força Terreste", diz a 'palavra oficial' do Exército.

A compra dos blindados foi suspensa, liminarmente, por ordem do desembargador Wilson Alves De Souza, plantonista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região na madrugada de segunda, 5. O magistrado considerou 'evidente a ilegalidade' da compra das viaturas em meio a 'grave crise financeira', ' sem que haja qualquer necessidade desses equipamentos bélicos, como se o País estivesse em guerra iminente ou atual'.

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"É evidente a falta de razoabilidade, desvio de finalidade, ilegalidade e até mesmo de elementar bom senso, pois outra classificação não há quando ao mesmo tempo em que se faz cortes de verbas da educação e da saúde por falta de dinheiro, se pretende comprar armas em tempos de paz", argumentou o desembargador.

Os blindados foram escolhidos pelo Exército após concorrência pública global. O novo veículo é considerado uma viatura 'caça-tanques' com canhão 120 mm, de longo alcance, capaz de disparar munições especiais, como projéteis supersônicos.

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