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Negociando delação, Funaro é transferido de novo para carceragem da PF

CAMILA MATTOSO BRASILIA, DF (FOLHAPRESS) - O doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que negocia um acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), foi transferido nesta segunda-feira (

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.08.2017, 16:25:04 Editado em 21.08.2017, 16:25:04
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CAMILA MATTOSO

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BRASILIA, DF (FOLHAPRESS) - O doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que negocia um acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), foi transferido nesta segunda-feira (21) do Complexo Penitenciário da Papuda para a carceragem da Polícia Federal em Brasília.

A transferência foi solicitada pelo Ministério Público Federal. Ele deve ficar no local até sexta, conforme o pedido.

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Essa não é a primeira vez que Funaro vai para a PF, em meio às negociações de colaboração.

Ele ficou quase todo o mês de julho na carceragem e foi liberado para voltar à Papuda no dia 11 de agosto.

Pouco antes de voltar ao presídio, segundo a reportagem apurou, ele vinha se queixando das condições do local e da ausência do período de banho de sol.

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A carceragem da polícia no DF é apenas utilizada para presos de passagem.

Funaro foi preso em junho de 2016 e o ex-deputado está preso em Curitiba.

DELAÇÃO

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Funaro disse na última quarta (16) que seu acordo ainda estava "longe de ser fechado".

Ele falou ainda que "ainda tem" o que entregar sobre o presidente Michel Temer caso feche a delação.

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Réu em uma ação na Justiça Federal em Brasília sob acusação de envolvimento em desvios no fundo de investimentos do FGTS (FI-FGTS), Funaro acompanhou uma audiência do processo.

Ao sair, escoltado, o doleiro foi abordado por jornalistas que perguntaram se ainda tem o que entregar aos procuradores envolvendo o presidente. "Ainda tem", respondeu, ao entrar no elevador do prédio da Justiça Federal.

Funaro não deu detalhes sobre o acordo de colaboração que negocia. Disse apenas que há "uma diferença muito grande" entre o que a PGR ofereceu como benefícios e o que ele desejava obter.

O presidente Temer tem negado ter cometido crimes.

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