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Lula diz que marcou encontro com FHC, mas desistiu

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma semana depois de ser condenado pelo juiz Sergio Moro, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva deu, nesta quinta-feira (12), sua mais longa entrevista aos jornalistas José Trajano, Juca Kfouri e Antero Greco. Na conversa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.07.2017, 15:00:09 Editado em 20.07.2017, 15:00:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma semana depois de ser condenado pelo juiz Sergio Moro, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva deu, nesta quinta-feira (12), sua mais longa entrevista aos jornalistas José Trajano, Juca Kfouri e Antero Greco.

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Na conversa, transmitida ao vivo pela internet, Lula revelou que, após a insistência de interlocutores para se reaproximar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), chegou a agendar um encontro com o tucano, mas desmarcou quando leu "no jornal" que a conversa entre os dois havia sido vazada.

"Eu e Fernando Henrique não temos nada um contra o outro. Falei: 'Topo conversar com ele, fala para ele que topo. Escolhemos até a casa", disse Lula. "Mas aí não dá, se você fala para a imprensa que construiu um resultado."

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Sobre FHC, o petista afirmou que conversa com ele "até hoje de forma civilizada". E agradeceu a sua solidariedade na ocasião de sua mulher, Marisa Letícia, no início do ano.

Disse que a transição de poder, em 2003, foi "muito democrática", algo de que o partido "não se queixa".

Mas que sentia que o antecessor se ressentia porque Antonio Palocci, ministro da Fazenda em seu primeiro governo (2003-2005), cunhou o termo "herança maldita" para se referir aos índices de inflação e a dívida com o Fundo Monetário Internacional do governo de Fernando Henrique Cardoso. E que diz pensar, também, que o tucano, "como era um grande intelectual, não soube digerir" o "sucesso" de seu governo.

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FUTURO

Lula falou sobre o cenário das eleições de 2018 caso sua candidatura -lançada pelo PT no dia seguinte à condenação- seja barrada em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal.

Questionado sobre quais nomes no partido enxerga como viáveis para a disputa, Lula respondeu que a sigla tem "governadores em três Estados importantes, que têm cacife para ser candidatos" -Fernando Pimentel, em Minas, Camilo Santana, no Ceará, e Rui Costa, na Bahia.

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Fernando Haddad, porém, pareceu ser a maior aposta de Lula, que em dois momentos citou o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação de seu governo como opção.

"O Haddad pode ser uma personalidade importante se se dispuser a percorrer o país. Já me reuni com ele e falei: 'Você tem que botar o pé na estrada e falar o que você fez pela educação", afirmou o líder petista.

Antes, durante essa mesma entrevista, disse: "Se Haddad tivesse sido reeleito prefeito de São Paulo, seria um grande candidato".

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