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ATUALIZADA - PF faz buscas e leva consultor para depor em desdobramento da Lava Jato no Rio

RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal no Rio cumpre nesta quarta (5) quatro mandados -um de condução coercitiva e três de busca e apreensão- em um desdobramento da operação Ponto Final, que investiga crimes relacionados ao s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2017, 09:55:08 Editado em 05.07.2017, 09:55:09
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RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal no Rio cumpre nesta quarta (5) quatro mandados -um de condução coercitiva e três de busca e apreensão- em um desdobramento da operação Ponto Final, que investiga crimes relacionados ao setor de transportes no Estado.

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Foi levado para depor Alexsander Queiroz Silva, sócio da consultoria de investimentos Aware Investments. Ele é suspeito de gerir o dinheiro da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) depositado no exterior.

Na segunda (3), a operação -ligada à Lava Jato- resultou na prisão de dez pessoas, entre elas Lélis Marcos Teixeira, presidente da federação. A ação foi adiantada depois da prisão, na noite de domingo (2), do empresário Jacob Barata Filho, um dos maiores empresários de ônibus do Estado do Rio Janeiro, filho do empresário e banqueiro Jacob Barata, conhecido como "Rei dos Ônibus".

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Barata Filho foi detido no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, quando tentava embarcar para Portugal. Foi apreendido com ele um ofício encaminhado pelo Banco Central à Justiça Federal sobre a quebra de sigilo de investigados na Lava Jato.

A Ponto Final teve como base principalmente a delação do doleiro Álvaro Novis, responsável pelo caixa de dinheiro vivo da Fetranspor desde a década de 1990.

Preso por duas vezes em desdobramentos da Lava Jato, ele conseguiu recuperar dados da movimentação financeira a partir de 2010 em seus arquivos e documentos. É atribuído ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) o repasse de R$ 122,8 milhões. O Ministério Público Federal afirma que o peemedebista recebia "prêmios" após decisões que beneficiassem as empresas do setor.

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Uma delas foi a autorização para reajuste das passagens de 7% em 2009, quando o TCE (Tribunal de Contas do Estado) indicava justificativa para 2%. Outro benefício citado foi o desconto de 50% no IPVA concedido em 2014.

Sabe-se que R$ 240 milhões foram entregues a pessoas com foro privilegiado, motivo pelo qual a delação do doleiro foi homologada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Na segunda, a Fetranspor afirmou em nota que "colabora com as autoridades policiais". Barata Filho negou que tinha a intenção de fugir, como afirmou a PF.

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"O empresário estava realizando viagem de rotina a Portugal, onde possui negócios há décadas e para onde faz viagens mensais", diz a nota.

A defesa do ex-governador afirmou "que não houve qualquer pagamento vinculado ao aumento das tarifas de ônibus no Rio de Janeiro".

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