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ATUALIZADA - Ex-ministro Geddel Vieira Lima é transferido para presídio da Papuda

CAMILA MATTOSO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) foi transferido no início da tarde desta terça-feira (4) para o presídio da Papuda (DF). Ele foi preso nesta segunda (3) na Bahia e chegou em Brasília por volta de meia

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.07.2017, 15:50:08 Editado em 04.07.2017, 15:50:08
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CAMILA MATTOSO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) foi transferido no início da tarde desta terça-feira (4) para o presídio da Papuda (DF).

Ele foi preso nesta segunda (3) na Bahia e chegou em Brasília por volta de meia-noite.

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O peemedebista cumpre prisão preventiva, que não tem prazo de duração, determinada pela Justiça Federal do Distrito Federal.

Entre outros elementos, Geddel é acusado de tentar pressionar o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o operador Lucio Funaro a se calarem -os dois estão presos desde o ano passado.

O pedido de prisão foi feito pela Polícia Federal após depoimento de Funaro. Ele contou que o ex-ministro sondava frequentemente sua mulher sobre seu "estado de ânimo" de delatar.

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O operador entregou à PF registros de chamadas telefônicas para provar o que disse.

Geddel é alvo da operação Cui Bono, do DF, que investiga sua gestão na vice-presidência de pessoa jurídica na Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2013.

O inquérito foi aberto a partir de elementos colhidos em um antigo celular de Cunha (PMDB-RJ).

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A defesa do ex-ministro chamou a prisão de "absolutamente desnecessária".

RELEMBRE

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Na Cui Bono, os investigadores suspeitam do pagamento de propina para a liberação de recursos do FGTS para projetos privados.

Como funcionava o esquema (segundo a delação de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa):

1. Empresas apresentavam projetos para pleitear recursos do FGTS, gerido pela Caixa;

2. Cleto passava ao ex-deputado Eduardo Cunha os projetos em tramitação;

3. Com o intermédio do corretor Lúcio Funaro, Cunha negociava com as empresas o pagamento de propina;

4. Após a negociação, Cleto atuava para convencer conselheiros do fundo a escolher as empresas que pagaram a propina.

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