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Vândalos 'não são pessoas com quem se possa conversar', diz ministro

GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, classificou nesta sexta-feira (26) como "criminosos" e pessoas com quem "não se pode conversar" manifestantes que participaram de depreda

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2017, 13:10:08 Editado em 26.05.2017, 13:10:10
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GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, classificou nesta sexta-feira (26) como "criminosos" e pessoas com quem "não se pode conversar" manifestantes que participaram de depredações e vandalismos na manifestação da quarta-feira (24) em Brasília.

"Não chamo de grupos radicais, chamo de vândalos e criminosos, é um pouco diferente de grupos radicais. Os radicais, considerando o português apropriado, são pessoas com quem se pode conversar. [Os vândalos] não são pessoas com quem se possa conversar. São posições criminosas", disse.

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O ministro deu entrevista à imprensa no Palácio do Planalto após reunião com o presidente Michel Temer e o núcleo de segurança da gestão federal para discutir o plano nacional de segurança, anunciado no início deste ano.

Perguntado, ele minimizou a atuação da Polícia Militar do Distrito Federal durante o protesto contra o governo peemedebista. Segundo ele, o fato de bombas gás de lacrimogênio e efeito moral terem sido disparadas contra manifestantes "não faz parte da discussão".

"Eu acho que a policia jogar bombas em manifestantes, em geral, é uma visão um tanto quanto unilateral do problema e uma consequência que não faz parte da nossa discussão aqui", disse.

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Na manifestação, policiais militares do Distrito Federal utilizaram armas com munição letal contra manifestantes, o que deixou um homem baleado. Segundo o sindicato dos jornalistas, ao menos quatro repórteres e fotógrafos foram agredidos por policiais ou feridos no protesto.

INTERRUPÇÃO

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, também presente na reunião, não respondeu se houve excessos de policiais militares na utilização de arma de fogo. Em meio à insistência dos jornalistas, a assessoria do Palácio do Planalto tirou o ministro do local e encerrou a entrevista.

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O procedimento tem sido adotado desde o início da semana com o agravamento da crise política envolvendo o presidente.

Na quarta-feira (24), a Secretaria de Segurança Público do Distrito Federal confirmou que um manifestante foi baleado e passava por cirurgia no Hospital de Base de Brasília. Segundo a pasta, ele não corre risco de morrer.

"A Polícia Militar abrirá inquérito para investigar policiais militares que aparecem em imagens com arma de fogo nas mãos. Esse procedimento não é adotado em manifestações. Os incidentes e as responsabilidades serão apuradas", afirmou a secretaria do governo Rodrigo Rollemberg (PSB).

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