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'PSDB vai mais uma vez ajudar o Brasil', afirma Geraldo Alckmin

MARIANA ZYLBERKAN SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (19) que seu partido "vai mais uma vez ajudar o Brasil". A frase foi dita ao comentar as acusações contra o senador Aécio Neves, já

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.05.2017, 13:15:12 Editado em 19.05.2017, 13:15:14
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MARIANA ZYLBERKAN

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (19) que seu partido "vai mais uma vez ajudar o Brasil". A frase foi dita ao comentar as acusações contra o senador Aécio Neves, já afastado da Presidência de seu partido e do seu cargo público. Aécio é acusado de ter pedido R$ 2 milhões a Joesley Batista, dono do frigorífico JBS.

Alckmin enalteceu o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que assumiu à Presidência do partido. "Aécio tomou a atitude correta se afastando da presidência do partido para cuidar de sua defesa. O senador Tasso Jereissati era a pessoa mais indicada, extremamente preparado. Este é um momento que exige compromisso com o país, exige serenidade", disse o governador.

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O tucano fez uma visita nesta sexta ao Hospital Brigadeiro para anunciar a compra de um equipamento que permite realizar cirurgias de câncer de próstata em uma hora e meia.

Em relação à crise política deflagrada pela divulgação da delação de Joesley Batista que atingiu o presidente Michel Temer (PMDB), Alckmin disse que "o Brasil já passou e superou outras crises e vai também ultrapassar e superar essa crise."

O tucano também citou os índices de desemprego no país para dizer que "temos que ter serenidade e responsabilidade nesse momento". "A apuração avança dentro da legalidade e nossa proa tem que ser a Constituição. O momento é preservar a economia e tentar avançar com as reformas e ajudar o Brasil."

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'NÃO RENUNCIAREI'

Diante da crise gerada pela gravação de suas conversas com com o empresário Joesley Batista, do frigorífico JBS, e de abertura de inquérito em seu nome no Supremo, o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que não renunciará.

"Não renunciarei. Repito: não renunciarei", disse. "Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos", declarou, em discurso duro.

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O áudio da conversa em que, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), Temer deu aval a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) veio a público e é inconclusivo.

O sigilo das gravações foi derrubado pelo ministro do STF Edson Fachin. No trecho, Joesley diz que "zerou tudo", referindo-se a pendências com Cunha. Na sequência, resume o quadro: "O que que eu mais ou menos dei conta de fazer até agora. Eu tô de bem com o Eduardo, ok?".

Nesse momento, Temer concorda: "Tem que manter isso, viu?". Joesley complementa: "Todo mês".

Outro trecho revela, porém, que o peemedebista tomou conhecimento de plano para interferir em investigação. Ao ouvir a estratégia, Temer respondeu: "Ótimo".

O executivo disse que estava "dando conta" de dois juízes, os quais não se identificou, e que conseguiu colocar um procurador "dentro da força-tarefa" da Operação Greenfield. Ao deixar de informar as autoridades sobre o fato, o presidente cometeu, em tese, o crime de prevaricação.

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