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Em dia de depoimento de Lula, Temer defende fim de 'embate permanente'

GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - No dia do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, o presidente Michel Temer defendeu que o país não pode ficar em um "embate permanente" e que é preciso eliminar a "raivosidade"

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.05.2017, 13:05:09 Editado em 10.05.2017, 13:05:11
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GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - No dia do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, o presidente Michel Temer defendeu que o país não pode ficar em um "embate permanente" e que é preciso eliminar a "raivosidade" da consciência nacional.

Em discurso durante assinatura de decreto de política portuária, no Palácio do Planalto, o peemedebista pregou a necessidade de "pacificação nacional" e que, embora tenham disputas no país, elas não podem ter agressões verbais ou físicas.

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Nesta quarta-feira (10), o petista foi vaiado na saída do aeroporto de Curitiba, onde prestará depoimento à Justiça Federal. Em um contraponto, movimentos sociais realizam uma marcha na cidade em defesa do ex-presidente.

"Nós precisamos ter mais tranquilidade no país. O país não pode ficar nessa posição de embate permanente, brasileiro contra brasileiro", disse Temer. "É preciso eliminar uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional. Nós precisamos de paz, tranquilidade e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar", acrescentou.

Nos bastidores, assessores e auxiliares presidenciais avaliam que a polarização social criada em torno do depoimento fortalece o discurso do petista de "vitimização", o que pode fortalecê-lo para disputa presidencial de 2018.

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A última pesquisa Datafolha mostrou que, embora seja réu no rastro da Operação Lava Jato, o petista aparece como primeiro colocado para a sucessão do ano que vem.

O receio no Palácio do Planalto é que a radicalização do discurso entre militantes de esquerda estimule protestos e manifestações contra o presidente, como os promovidos contra as reformas trabalhista e previdenciária.

O decreto assinado pelo presidente amplia de 50 para até 70 anos o prazo de exploração dos portos brasileiros.

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