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Operador de Cabral cita 'farra dos guardanapos' em depoimento

ITALO NOGUEIRA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Apontado como operador do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), Luiz Carlos Bezerra afirmou em depoimento nesta quinta-feira (4) que recolheu dinheiro em empresas de Fernando Cavendish, Marco Antônio de Luca

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.05.2017, 15:15:05 Editado em 04.05.2017, 18:15:45
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ITALO NOGUEIRA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Apontado como operador do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), Luiz Carlos Bezerra afirmou em depoimento nesta quinta-feira (4) que recolheu dinheiro em empresas de Fernando Cavendish, Marco Antônio de Luca e George Sadala, todos os três empresários identificados nas fotos numa festa em Paris com o peemedebista, episódio conhecido como "farra dos guardanapos".

Cavendish é ex-dono da Delta Construções, acusado de ser beneficiado por Cabral em licitações. Luca é diretor do grupo Masan, um dos maiores fornecedores de quentinhas para o sistema penitenciário e escolas. Sadala é sócio do consórcio Agiliza Rio, que foi responsável pelo Rio Poupatempo na gestão Cabral.

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Bezerra reconheceu ter recolhido dinheiro junto a esses empresário ou suas empresas. Luca tinha o apelido de "Louco" em suas anotações. Sadala, "Salada".

"Eu apenas ia, recolhia o dinheiro e entregava onde era determinado", disse Bezerra, que afirmou ter recebido ordens de Carlos Emanuel Miranda, outro acusado na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.

Bezerra mencionou ainda recolhimento de dinheiro na Companhia Flores, empresa de ônibus da Baixada Fluminense. Ele disse que ganhava R$ 30 mil por mês pelo trabalho. Reconheceu que firmou contratos fictícios com outras empresas para "esquentar" os recursos.

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De acordo com relatório da Polícia Federal, o somatório das anotações apreendidas na casa de Bezerra indicam uma movimentação de R$ 37 milhões entre 2011 e 2016.

"Se está nas minhas anotações, está correto", disse Bezerra.

A defesa de Cabral, presente à audiência, não se pronunciou. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, ele afirmou que usou em benefício pessoal "sobras de caixa dois de campanha". Miranda não quis prestar depoimento.

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