RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Tribunal Regional Federal do Rio determinou que a ex-primeira-dama do Adriana Ancelmo volte a cumprir prisão preventiva no Complexo Penitenciário de Bangu.
Ela cumpria desde o mês passado prisão domiciliar por decisão do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio. O magistrado havia concordado com a alegação da defesa de que ela deveria ficar em casa por ter filho menor de 12 anos.
A Procuradoria Regional da República recorreu da decisão e conseguiu convencer os desembargadores do tribunal de que a prisão preventiva era necessária.
"A medida cautelar ainda se faz necessária em virtude de a ré ter utilizado sua profissão para auxiliar atividade ilícita do seu marido, ajudando a ocultar valores ainda não recuperados", disse a procuradora regional da República Silvana Batini durante o julgamento.
Adriana é acusada de usar o escritório de advocacia para lavar propina arrecadada pelo ex-governador Sérgio Cabral, segundo o Ministério Público. Também responde por supostamente ter ocultado patrimônio com joias adquiridas sem notas fiscais.
A ex-primeira-dama só retorna para Bangu depois do depoimento em Curitiba em processo conduzido pelo juiz Sérgio Moro, marcado para esta quinta-feira (27).
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