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Temer reúne ministros e promete ação para evitar derrota de reformas

BRUNO BOGHOSSIAN E MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Horas depois da divulgação de pedidos de abertura de inquérito contra nove ministros de seu governo, o presidente Michel Temer reuniu alguns de seus principais auxiliares no Palácio do Planalto e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.04.2017, 21:50:09 Editado em 11.04.2017, 21:50:11
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BRUNO BOGHOSSIAN E MARINA DIAS

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Horas depois da divulgação de pedidos de abertura de inquérito contra nove ministros de seu governo, o presidente Michel Temer reuniu alguns de seus principais auxiliares no Palácio do Planalto e disse que vai centralizar as articulações com o Congresso para evitar a derrota da reforma da Previdência.

Diante do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), o presidente afirmou que sua estratégia é mostrar avanços na agenda do Palácio do Planalto para sinalizar que seu governo não ficará "paralisado" pela lista de autoridades investigadas com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente também recebeu, no início da noite, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

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Temer disse a sua equipe que vai manter a cobrança pela manutenção do cronograma da reforma, para que o projeto seja aprovado na Câmara e no Senado ainda no primeiro semestre.

O presidente manteve o discurso de que a lista de inquéritos não trouxe surpresas, uma vez que detalhes sobre as delações de executivos da Odebrecht que embasaram os pedidos de investigação já haviam sido divulgados pela imprensa.

Temer determinou que cada ministro faça sua defesa individual. No primeiro momento, afirmam assessores, o presidente não vai demitir nenhum deles, mas quer evitar o desgaste generalizado de seu governo.

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Na lista de Fachin estão 29 dos 81 senadores e 42 dos 513 deputados, incluindo o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), e os presidente da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunicio Oliveira (PMDB-CE).

No Planalto, a ordem, por ora, é não comentar oficialmente a decisão de Fachin e dizer que Temer mantém sua linha de corte, anunciada em fevereiro. Segundo o presidente, ministros seriam afastados temporariamente do governo caso denunciados e, definitivamente, se virassem réus. Apesar da lista do STF, ainda não há nenhum auxiliar de Temer nessas condições.

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