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Atos na avenida Paulista começam com discurso e hino nacional

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Separados por três quadras da avenida Paulista, os caminhões do MBL (Movimento Brasil Livre), na alameda Campinas, e do Vem pra Rua, no Masp, reuniram os primeiros manifestantes neste domingo (26) com discursos sobre questões

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.03.2017, 16:26:00 Editado em 26.03.2017, 16:30:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Separados por três quadras da avenida Paulista, os caminhões do MBL (Movimento Brasil Livre), na alameda Campinas, e do Vem pra Rua, no Masp, reuniram os primeiros manifestantes neste domingo (26) com discursos sobre questões ligadas à reforma política.

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O líder do MBL, Kim Kataguiri, se posicionou a favor do fim do financiamento público de campanha e contra a lista fechada. "Ninguém aqui quer financiar campanha do Aécio Neves, do Renan Calheiros. Ninguém está aqui para financiar campanha de corrupto! Isso é um absurdo!"

O Vem pra Rua começou a sua manifestação com a execução do Hino Nacional. Por ora, a quantidade de pessoas se concentrando em frente ao carro do Vem Pra Rua é menor do que a do último ato de 2016, em dezembro.

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Rogério Chequer, líder do Vem pra Rua, discursou sobre o risco de aprovação de anistia aos acusados de caixa dois no Congresso.

O grupo tem quatro pontos principais na manifestação de hoje: contra a anistia ao caixa dois, pelo fim do foro privilegiado, contra a lista fechada nas eleições e contra projetos relativos ao financiamento dos partidos políticos.

A presença policial na avenida Paulista é pequena neste domingo (26), durante o ato dos movimentos pró-impeachment. A reportagem não constatou a presença de policiais da tropa de choque nas proximidades da avenida.

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Outros movimentos com trio são o Nas Ruas, Movimento Liberal Acorda Brasil, Brasil Livre dos Corruptos e Avança Brasil.

ALUGUEL

Fundador da rede de cursos jurídicos LFG, Luiz Flávio Gomes, 58, trouxe para a Av. Paulista um trio elétrico pedindo uma "faxina geral" na política brasileira. Pagou R$ 2.900 pela diária do equipamento.

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Afastado dos movimentos Vem Pra Rua e MBL, os quais considera "chapa-brancas do governo Temer", Gomes estendeu uma faixa em que se lê: "Fora Temer! Fora Lula! Fora Aécio! Fora todos os corruptos!".

Gomes diz não haver uma solução imediata para o vácuo politico que a aceitação de sua proposta causaria. "Estamos a 16 meses (das eleições para presidente). Daqui a pouco surge uma", afirmou.

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FROTA

O ator Alexandre Frota foi à Paulista declarar seu apoio à Operação Lava Jato e virou atração entre os manifestantes, com quem posou para fotos.

Frota se recusou a falar com a imprensa sobre a manifestação deste domingo: "Não dou entrevistas"

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LULA NA CADEIA

No carro do MBL, o vereador Fernando Holiday faz discurso crítico ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O lugar de Lula, e é por isso também que estamos aqui hoje, é na cadeia", diz o jovem, eleito pelo DEM em 2016.

"Ele foi sim o chefe de quadrilha mais poderoso desse país", afirma Holiday. "Lula tentou fugir da Lava Jato, tentou jogar a culpa nos movimentos, mas ele não vai escapar."

Ele também criticou os ex-presidentes Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso. "O Fernando Henrique Cardoso, que hoje deveria se envergonhar, disse que Dilma era uma mulher honesta", afirma. "A cada dia que a investigação avança, nós temos certeza que nos últimos 13 anos nós fomos governados por bandidos."

JANAÍNA

Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou que nunca disse que o impeachment resolveria o problema da corrupção no Brasil, mas foi o início de um "longo processo de depuração da política nacional".

Criticado por manifestantes na Paulista, o foro privilegiado, para Janaína, tem um bom intuito em sua origem. No entanto, diz ela, "o constituinte não imaginava o número de crimes que pessoas detentoras do foro iriam cometer".

"Vai ter que mudar a forma como o STF julga os casos", disse a advogada

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