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Procuradoria denuncia sete suspeitos de lavagem de dinheiro nas obras de Angra

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Ministério Público Federal no Rio denunciou na tarde desta quinta-feira (23) sete pessoas, das quais cinco ex-dirigentes da Eletronuclear, pelo crime de lavagem de dinheiro em obras da usina de Angra 3, que ainda está e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.03.2017, 14:17:00 Editado em 23.03.2017, 14:20:07
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Ministério Público Federal no Rio denunciou na tarde desta quinta-feira (23) sete pessoas, das quais cinco ex-dirigentes da Eletronuclear, pelo crime de lavagem de dinheiro em obras da usina de Angra 3, que ainda está em construção em Angra dos Reis (RJ).

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Além dos dirigentes, dois sócios de uma empresa que prestou serviço na obra também foram denunciados pela Procuradoria. O grupo é acusado de ocultar R$ 2,3 milhões.

A investigação faz parte da operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato que apura desvios na Eletronuclear e que levou à prisão o ex-presidente da estatal, o almirante Othon Pinheiro.

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Segundo a Procuradoria, o esquema fraudava licitações e lavava dinheiro em contratos entre a Eletronuclear e as empresas Andrade Gutierrez e Engevix para obras na usina de Angra 3.

Os cinco ex-dirigentes da estatal já eram réus e se encontram presos preventivamente. Outros dois sócios da empresa VW Refrigeração também são acusados de participarem do esquema.

De acordo com o MPF, "o esquema de lavagem de dinheiro entra a construtora Andrade Gutierrez e a VW se revelou maior do que tinha sido investigado".

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Segundo a denúncia, que ainda não foi aceita ainda pela Justiça Federal, o esquema atendia não só ao ex-superintendente de construção da Eletronuclear, mas a outros quatro dirigentes, todos denunciados.

A VW teria firmado contratos de prestação de serviços fictícios. O único serviço para o qual a empresa teria sido contratada foi para uma vistoria de centrais de gelo no canteiro de obras da usina. A vistoria teria durado poucos dias, mas o contrato fixara quatro anos de serviços prestados.

A investigação foi feita com base nos dados bancários dos gestores da estatal e da VW. Segundo o MPF, um dos dirigentes era sócio oculto da VW.

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