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Operação da PF mira esquema na pesca no Pará e faz busca na Câmara

RANIER BRAGON, BELA MEGALE E LETICIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (23) a segunda fase da operação "História de Pescador", com o objetivo de desarticular organização criminosa envolvida em supostas ações de es

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.03.2017, 12:02:00 Editado em 23.03.2017, 12:10:10
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RANIER BRAGON, BELA MEGALE E LETICIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (23) a segunda fase da operação "História de Pescador", com o objetivo de desarticular organização criminosa envolvida em supostas ações de estelionato na Superintendência da Pesca no Estado do Pará, que era ligado ao extinto Ministério da Pesca.

A PF cumpriu buscas em um gabinete na Câmara dos Deputados. De acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Maia, o alvo era uma mulher que ocupa um "cargo de natureza especial", um dos cargos em comissão da Câmara.

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Ele confirmou que a PF apreendeu papéis, tablets e computador. Maia não soube informar a qual gabinete a funcionaria é vinculada.

A primeira fase da operação apurou irregularidades nos cadastros de 5.100 pescadores entre fevereiro e março de 2016.

A PF cumpre sete mandados de busca e apreensão e três mandados de condução coercitiva, que foram expedidos pela 4.° da Vara da Seção Judiciária Federal em Belém.

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A primeira fase da operação foi concluída em 18 de maio de 2016 e teve como objetivo "aferir a regularidade administrativa das inclusões, alterações e supressões promovidas no período de 15/02/2016 a 14/03/2016, no sistema informatizado do registro geral da Atividade Pesqueira e em outros sistemas correlatos", informa a PF em nota.

Segundo os investigadores, cinco pessoas, "em tese sem vínculo no órgão" teriam efetuado quase 5.100 inclusões de cadastro de pescadores no sistema informatizado do Ministério da Pesca.

O número é considerado elevado para a rotina da administração pública e "grande parcela desses cadastrados não possuíam a qualificação necessária para obter o seguro defeso e estimava-se que a fraude teria movimentado cerca de R$ 10 milhões", informa a PF.

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