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ATUALIZADA - Ministro assume cargo com presença de investigados e de novo juiz do STF

CAMILA MATTOSO E RANIER BRAGON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, assumiu o cargo no início da noite desta terça-feira (7) reafirmando que o governo não irá interferir na Operação Lava Jato e defendendo um maior zelo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2017, 20:24:04 Editado em 07.03.2017, 20:25:08
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CAMILA MATTOSO E RANIER BRAGON

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, assumiu o cargo no início da noite desta terça-feira (7) reafirmando que o governo não irá interferir na Operação Lava Jato e defendendo um maior zelo das autoridades para evitar a superlotação das cadeias no país.

Participaram da solenidade realizada no Ministério da Justiça o ex-ministro Alexandre do Moraes, novo integrante do Supremo Tribunal Federal, e vários deputados colegas de Serraglio, entre eles dois investigados em operações da Polícia Federal -Dilceu Sperafico (PP-PR), na Lava Jato, e Alfredo Kaefer (PSL-PR), na Zelotes.

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Moraes, que saiu da Justiça ao ser indicado por Temer para o STF, discursou antes de Serraglio. Ele defendeu as políticas que comandou na pasta e o governo Temer, afirmando, entre outras coisas, que pela primeira vez o governo federal considera a questão da segurança pública também uma responsabilidade federal, e não somente dos Estados.

Em sua fala e em entrevista logo após a cerimônia, Serraglio voltou a negar interferência na Lava Jato. "A Operação Lava Jato está sendo conduzida pelo Ministério Público e o Judiciário. Achar que o executivo vai interferir seria uma afronta à famosa separação dos poderes."

A Polícia Federal está administrativamente subordinada ao ministério.

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Serraglio também comentou declaração que havia dado mais cedo, durante a posse no Palácio do Planalto, quando fez uma menção à Lista de Schindler ao ser questionado sobre o que achava da lista dos novos alvos da Lava Jato que será apresentada ao Judiciário pela Procuradoria-Geral da República.

Ele afirmou que ao fazer referência a Oskar Schindler, o empresário alemão que salvou mais de mil judeus dos nazistas, ele estava apenas querendo dizer que não acha nada da "lista de Janot" porque não conhece seu conteúdo.

Sobre outras funções da pasta, o novo ministro afirmou que pretende implementar ações para evitar a superlotação de cadeias -segundo ele às vezes há um piloto automático que leva infratores para a cadeia por tempo indefinido sem que, em alguns casos, seja verificada a real necessidade da prisão.

Ele também disse que, na questão indígena, pretende agir para indenizar famílias que tenham escritura de propriedade em áreas que sejam demarcadas.

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