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MPF firma acordo com dez países para investigar Odebrecht

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público Federal firmou nesta quinta-feira (16) com nove países da América Latina e com Portugal o mais amplo acordo de colaboração internacional ligado à Operação Lava Jato, com o objetivo de investigar desvios co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2017, 11:44:11 Editado em 17.02.2017, 17:51:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público Federal firmou nesta quinta-feira (16) com nove países da América Latina e com Portugal o mais amplo acordo de colaboração internacional ligado à Operação Lava Jato, com o objetivo de investigar desvios cometidos pela empresa Odebrecht.

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O documento ressalta que o acordo de leniência firmado pela Odebrecht com o MPF e as colaborações premiadas de 78 ex-executivos e funcionários da empresa possuem uma cláusula de confidencialidade vigente até 1° de junho de 2017.

Em razão desse sigilo e diante do grande interesse das procuradorias gerais e fiscais dos países envolvidos em ter acesso às informações antes do fim do prazo, o acordo de colaboração foi firmado. A assinatura foi ontem (16), em Brasília, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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O documento determina que sejam criadas equipes de investigação bilaterais e multilaterais para investigar a Odebrecht. Além do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, firmaram o acordo os procuradores-gerais e fiscais da Argentina, do Chile, da Colômbia, do Peru, México, Equador, Panamá, da Venezuela, República Dominicana e de Portugal.

Em ao menos quatro países latino-americanos –Colômbia, Equador, Venezuela e Peru –as investigações contra a Odebrecht já geraram consequências como a prisão de suspeitos. Entre as prisões decretadas, está a do ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo, acusado de receber cerca de US$ 20 milhões em proprinas ligadas à construção de uma rodovia.

No início de janeiro, a Odebrecht fechou um acordo de colaboração com os promotores peruanos, no qual concordou em devolver R$ 30 milhões aos cofres públicos do país, relativos a ganhos ilícitos.

Em dezembro, em um acordo de leniência firmado em conjunto entre a empresa, Brasil, EUA e Suíça, a Odebrecht admitiu ter pago mais de US$ 1 bilhão em proprinas a autoridades e funcionários dos governos de ao menos 12 países.

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