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Henrique Meirelles intermediou visita de Temer a Lula em São Paulo

MARINA DIAS E CÁTIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Foi do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a missão de telefonar para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda na tarde de quinta-feira (2), e sondar a possibilidade de o petista receber

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2017, 13:12:33 Editado em 04.02.2017, 09:36:11
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MARINA DIAS E CÁTIA SEABRA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Foi do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a missão de telefonar para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda na tarde de quinta-feira (2), e sondar a possibilidade de o petista receber Michel Temer no hospital Sírio-Libanês, onde sua mulher, Marisa Letícia, está internada desde o dia 24 de janeiro.

Lula disse que não se opunha. Horas depois, diante do presidente, Meirelles e de outros ministros e parlamentares da comitiva de Temer, o petista mostrou disposição para o diálogo: "Pelo Brasil, falo com qualquer um".

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Não era uma afronta. A conversa entre Temer e Lula durou 18 minutos, em que o presidente mais ouviu do que falou.

Em uma das salas do hospital Sírio Libanês, previamente revistada pela segurança presidencial, Lula agradeceu o gesto de Temer e disse que nunca mistura relação pessoal com divergência política.

"Disse isso para a Marta [Suplicy], que veio aqui hoje. Não é porque ela saiu do PT que vou esquecer que a conheço há 30 anos", afirmou o ex-presidente.

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Temer sorriu. Bastante formal, como de costume, o presidente ouviu de Lula críticas à reforma da Previdência e que o Brasil precisa "superar a crise e voltar a crescer gerando empregos", fórmula repetida publicamente pelo ex-presidente.

O peemedebista, por sua vez, disse que estava "feliz" em ouvir aquelas palavras do adversário político. Em seguida, cumprimentou Lula, assim como todos os outros presentes, antes de deixarem o hospital em São Paulo.

Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP), amigos de Lula e Temer, lideravam o grupo, composto pelos senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e pelos ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral), Eliseu Padilha (Casa Civil), Helder Barbalho (Integração Nacional), José Serra (Relações Exteriores), além de Meirelles.

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CHEGADA

Temer chegou ao hospital às 22h30 desta quinta ao lado da grande comitiva. Foi hostilizado por cerca de dez simpatizantes do PT, que o chamaram de "assassino" e "golpista" na entrada principal do Sírio Libanês.

Horas depois, ao saber da repercussão, Lula disse a aliados estar chateado com as manifestações e afirmou que não queria que a morte de sua mulher se tornasse um "espetáculo político".

Ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner (PT), que acompanhou a visita de Temer a Lula na quinta, afirmou que não se pode "propagar intolerância" e que, naquele momento, houve "gestos de solidariedade".

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