BELA MEGALE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, na manhã desta quinta (2), um desdobramento da Operação Calicute, o braço fluminense da Operação Lava Jato. Batizada de Operação Mascate, a força-tarefa cumpre o pedido de prisão de Ari Ferreira da Costa, que segundo a investigação é um dos operadores de pagamentos de propina ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
Há outros dez mandados de busca e apreensão solicitados pelo juiz Marcelo Bretas, o mesmo que decretou a prisão do peemedebista e de Eike Batista.
A primeira etapa da Calicute foi deflagrada em novembro, com a prisão de Cabral. Na semana passada, o desdobramento da operação -a Eficiência- resultou na prisão do empresário Eike Batista e de seu sócio, Flávio Godinho, além de outros operadores de Cabral.
COMO ERA O ESQUEMA
Ari Ferreira da Costa teria cooperado com um esquema de lavagem de ao menos R$ 10 milhões nos últimos oito anos, segundo a investigação.
A força-tarefa apurou que operador repassava parte do dinheiro ilícito para concessionárias de veículos de um mesmo grupo. As lojas devolviam os valores por meio de contratos fictícios entre consultorias de fachadas e as revendedoras de automóveis. Outra parte do dinheiro de propinas foi lavada com a compra de sete imóveis.
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