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Temer pede reavaliação sobre crise em prisões para estudar novas medidas

LAÍS ALEGRETTI VILHENA, RO (FOLHAPRESS) - Após novas ocorrências de violência dentro e fora de presídios no Rio Grande do Norte, agravadas na noite desta quarta (18) e na manhã desta quinta-feira (19), o presidente Michel Temer pediu uma reavaliação da si

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.01.2017, 15:15:23 Editado em 19.01.2017, 23:50:20
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LAÍS ALEGRETTI

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VILHENA, RO (FOLHAPRESS) - Após novas ocorrências de violência dentro e fora de presídios no Rio Grande do Norte, agravadas na noite desta quarta (18) e na manhã desta quinta-feira (19), o presidente Michel Temer pediu uma reavaliação da situação aos ministérios da Defesa e da Justiça, além do Gabinete de Segurança Institucional.

A informação foi repassada a jornalistas no início desta tarde pelo ministro Raul Jungmann (Defesa), que está em viagem pela região Norte do país. Jungmann viaja acompanhado de jornalistas e da alta cúpula das Forças Armadas.

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O ministro da Defesa afirmou que o governo federal só tomará novas decisões após a reavaliação do cenário pelos ministérios.

"Falei com presidente, a situação realmente está tensa. Ele nos pediu uma avaliação", afirmou Jungmann.

"O que acontece é que teria ocorrido fuga de presos e isso estaria levando a muita instabilidade e temor das pessoas lá [no Rio Grande do Norte]", disse.

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Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma atuação direta das Forças Armadas para conter a atual crise iniciada dentro dos presídios, o ministro respondeu: "Descartada não posso dizer".

Na terça (17), Temer autorizou que militares atuem em presídios mediante solicitação formal de governadores estaduais. A entrada dos militares, porém, será apenas para a realização de varreduras nas prisões, a fim de localizar armas, explosivos, barras de metal e celulares, e somente em unidades que não estejam sob risco de rebelião.

Tanto Jungmann como Temer já declararam que a atuação das Forças Armadas nesses termos não será suficiente para combater motins e evitar novos levantes de presos.

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MORTES

Só nos primeiros 15 dias deste ano, em meio à disputa entre facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), 136 presos foram assassinados em prisões do país, incluindo massacres no Amazonas, em Roraima e no Rio Grande do Norte.

Em Natal (RN), detentos de Alcaçuz, o maior presídio do Estado, continuam em cima do telhado, mesmo após a transferência de líderes de facções, realizada nesta quarta. Houve ônibus queimados e delegacias atacadas a tiros, sinal de que a crise passou para as ruas. Serviços como a circulação de ônibus e a coleta de lixo foram afetados.

Temer disse, em evento em Ribeirão Preto (SP) nesta quinta-feira, que o governo federal está fazendo "tudo o que lhe cabe" diante das rebeliões em presídios.

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