SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro Ricardo Lewandowski votou pela permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa, sem que possa, contudo, assumir a presidência da República.
Com o voto, atinge-se maioria no tribunal, com cinco votos a três a favor de Renan. No entanto, os votos ainda podem ser alterados até o final do julgamento.
Lewandowski afirmou que não há "nenhuma indicação de que o presidente da República vá ser substituído pelo presidente do Senado". O cargo hoje de Renan Calheiros (PMDB-AL) é o segundo na linha sucessória, atrás do presidente Câmara cadeira ocupada por Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Votaram ainda pela permanência de Renan no cargo os ministros Luiz Fux, Celso de Mello, Dias Toffoli e Teori Zavascki. Já os ministros Marco Aurélio Mello, relator do caso, Edson Fachin e Rosa Weber votaram pelo afastamento de Renan.
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