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Renan recorre contra decisão no STF que determinou seu afastamento

LETÍCIA CASADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recorreu da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, que na segunda-feira (5) determinou seu afastamento do cargo. O recurso f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.12.2016, 11:26:24 Editado em 06.12.2016, 11:30:08
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LETÍCIA CASADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recorreu da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, que na segunda-feira (5) determinou seu afastamento do cargo.

O recurso foi interposto há menos de uma hora, antes mesmo do recebimento da notificação do afastamento, marcado para 11h.

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"Pelo exposto, requer a reconsideração da decisão que deferiu a liminar, ou, caso Vossa Excelência assim não entenda, seja o presente recebido como agravo regimental, nos termos do art. 317 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, levando-o a imediato julgamento do Plenário, a fim de evitar dano irreparável e grave lesão, para que a decisão impugnada seja reformada, pelas razões acima apontadas", diz o texto.

A decisão de Mello tem caráter liminar (provisório). O ministro acatou pedido da Rede Sustentabilidade para que Renan fosse afastado depois que virou réu, na última quinta (1º), pelo crime de peculato na ação em que é acusado de ter recebido ajuda de empreiteira para despesas pessoais.

O recurso, por meio de um agravo regimental, trata-se de "pedido de reconsideração". "Caso não se acate o apelo de reconsideração, pede-se que seja recebido, subsidiariamente, como agravo interno (regimental) a ser julgado em sessão extraordinária do Supremo Tribunal Federal ou, no máximo, na primeira sessão ordinária da corte", diz o texto.

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A próxima sessão ordinária do plenário do Supremo está marcada para esta quarta-feira (7).

O recurso vai para o ministro relator, que é o próprio Mello. Se ele não revisar sua decisão, deve encaminhar o processo para ser analisado no plenário da Corte. Não há prazo para o ministro julgar o recurso.

Nos bastidores do Supremo, porém, a expectativa é que o ministro libere a ação para que seja julgada nesta quarta.

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