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Coligação diz que comitê do PSDB gaúcho não sofreu ataque

PAULA SPERB PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - A coligação "Porto Alegre Pra Frente", do candidato à prefeitura da capital gaúcha Nelson Marchezan Jr. (PSDB), disse que o comitê tucano não foi atacado com tiros na madrugada do último dia 17, como integrantes

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.10.2016, 22:52:56 Editado em 27.10.2016, 22:55:04
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PAULA SPERB

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PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - A coligação "Porto Alegre Pra Frente", do candidato à prefeitura da capital gaúcha Nelson Marchezan Jr. (PSDB), disse que o comitê tucano não foi atacado com tiros na madrugada do último dia 17, como integrantes da campanha tucana haviam registrado em boletim de ocorrência.

O vento forte e a chuva é que teriam rompido os vidros, e não tiros, segundo trecho de um suposto laudo da Polícia Federal repassado pela assessoria da coligação à reportagem -a PF não confirmou o conteúdo do documento.

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A denúncia era que pelo menos 12 tiros, disparados em dois momentos diferentes, haviam atingido comitê, o que teria quebrado os vidros. As testemunhas relataram, ainda, que os disparos partiram de um carro que passava em frente ao comitê da coligação.

Marchezan é deputado federal pelo Rio Grande do Sul e, na última pesquisa Ibope, divulgada pelo Grupo RBS, afiliado da Rede Globo, em 21 de setembro, aparece com 44% da intenção de votos contra 33% do atual vice-prefeito, Sebastião Melo (PMDB).

Segundo trechos do documento repassado pela coligação, a perícia da PF "considera factível a hipótese de quebra dos vidros por pressão de vento".

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Isso porque, de acordo com a perícia, naquela noite as "condições climáticas" foram "extremamente desfavoráveis no momento da ocorrência dos danos, em uma madrugada em que Porto Alegre registrou intensa e incomum atividade elétrica nos céus, grande volume de chuva concentrada, fortes rajadas de vento, trovoadas e relâmpagos intermitentes".

Além disso, o documento diz que a "a ausência de vestígios de munição no entorno das vidraças quebradas; a ausência de quaisquer marcas de elementos de munição nas paredes e no teto da edificação; as pequenas dimensões, a localização e o formato das marcas de impacto encontrados em algumas vidraças atingidas; ausência de pedestres nas proximidades da edificação; ausência de veículos em atitudes suspeita nos arredores da edificação, todos estes fatores indicam que os danos não tenham ocorrido por meio de uso de arma de fogo".

Em nota, a coligação, com partidos como PSDB e PP, diz que "manifesta seu alívio em saber que os fatos provavelmente não tiveram conotação violenta, tampouco motivação política ou mesmo uma 'guerra' entre traficantes e seguranças".

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O presidente do PSDB, senador mineiro Aécio Neves, chegou a pedir que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, determinasse que a PF acompanhasse o segundo turno da eleição na capital gaúcha.

O pedido de Aécio foi baseado nos "graves fatos ocorridos" durante o "atentado" ao comitê de Marchezan. Aécio também mencionou a morte de um dos coordenadores de campanha do candidato da situação, Sebastião Melo (PMDB).

O assessor Plínio Zalewski foi encontrado morto no banheiro do diretório do PMDB, na zona central. Segundo a Polícia Civil, o banheiro estava trancado por dentro e Zalewski foi achado ao lado de uma faca, compatível com os ferimentos presentes no corpo.

A Polícia Federal, por meio de sua assessoria, não divulgou oficialmente o laudo à imprensa nem confirmou o seu conteúdo. Apenas confirmou que um laudo foi encaminhado ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal.

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