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Freixo agrediu fotógrafo no enterro do irmão, em 2006

ITALO NOGUEIRA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), candidato à Prefeitura do Rio, agrediu há dez anos um fotógrafo durante o enterro de seu irmão. O caso chegou a ser registrado na polícia, mas não gerou uma ação p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.10.2016, 15:14:40 Editado em 24.10.2016, 15:15:09
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ITALO NOGUEIRA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), candidato à Prefeitura do Rio, agrediu há dez anos um fotógrafo durante o enterro de seu irmão. O caso chegou a ser registrado na polícia, mas não gerou uma ação penal.

O fotógrafo Bruno de Lima foi alvo de socos e chutes do candidato do PSOL após registrar de perto o enterro de Renato Freixo, assassinado em Niterói em julho de 2006. À época, Marcelo Freixo ainda não era deputado. Ele atuava como pesquisador da ONG Justiça Global, mas já era conhecido pela luta dos direitos humanos e pelo trabalho nos presídios. Ele conquistou seu primeiro mandato três meses depois.

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"Nessas situações, sempre fotografo de longe, para não ser invasivo ou desrespeitoso. E foi o que fiz. Mas diferente de tudo que tinha visto até então, quando apontei a câmera para a frente, vi alguém largando o caixão e correndo até mim. Não deu tempo de processar o que estava acontecendo. Só deu tempo de me abaixar, tentando proteger o meu equipamento e receber socos e chutes de alguém, que vim a descobrir que era o próprio Marcelo Freixo", escreveu Lima em sua página no Facebook.

O caso foi registrado na 76ª DP, mas não gerou um processo. Freixo afirma que Lima não respeitou um pedido de sua mãe de não fotografar o filho no caixão.

"Quando a gente fecha o caixão, que é o momento mais doloroso quando a gente perde um ente familiar, ele vem e fotografa de perto o caixão com a minha mãe. Não há justificativa, eu errei. Empurrei, dei um chute nele. Foi uma agressão que não se justifica. Mas tinha um contexto, o enterro do meu irmão e um desrespeito profundo desse profissional com a minha mãe", afirmou o candidato.

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Freixo disse que Lima já havia sido expulso do velório, sem violência, por não atender aos pedidos da família. O fotógrafo, porém, diz que a primeira repreensão não ocorreu. Ele diz que chegou atrasado ao local e não tinha conhecimento do pedido da mãe.

"Mesmo tentando proteger o meu equipamento, meu ganha pão, ele conseguiu quebrar o flash. Como pode Marcelo Freixo, o paladino da justiça, o pacifista, me arrebentar na porrada? Já fotografei dezenas de enterros, de traficantes a policiais, e nunca vi um deles vir correndo para me bater", escreveu Lima.

Freixo divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta-compromisso com sete pontos, que incluem "garantir o equilíbrio do orçamento municipal", "dialogar com o governo estadual, a União e Câmara dos Vereadores", e "respeitar os contratos em situação regular".

O objetivo é tentar reduzir sua imagem como uma possível ameaça à estabilidade fiscal do município e ao setor empresarial.

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