MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

MP-PR ajuíza ação civil contra prefeito e assessor em Arapongas

A 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas, por intermédio do promotor Bruno Vagaes, ajuizou ação civil pública anulatória de ato administrativo, cumulada com sanções de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito, contra o prefeito do município, p

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.10.2016, 09:51:00 Editado em 19.10.2016, 23:11:11
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas, por intermédio do promotor Bruno Vagaes, ajuizou ação civil pública anulatória de ato administrativo, cumulada com sanções de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito, contra o prefeito do município, padre Antônio José Beffa (PHS), e o servidor público comissionado, advogado Wildemar Roberto Straliotto, que, conforme o MP, deveria realizar a assessoria para o gestor.

continua após publicidade

Segundo apurou o Ministério Público, o assessor exercia a advocacia privada paralelamente ao serviço público, tendo participado de pelo menos 316 audiências judiciais particulares, em Arapongas e Apucarana, de janeiro de 2013 a junho de 2016, durante o horário em que deveria dar expediente na prefeitura. Além disso, exerceu a representação judicial da coligação de que participou o atual prefeito durante as campanhas eleitorais de 2012 e 2016. Há ainda provas, conforme o MP-PR, de que o servidor movimentava parte de seus processos eletrônicos privados durante o serviço público. Em outras ocasiões, ele teria chegado a advogar contra o próprio município, inclusive na defesa de réus de outras ações civis públicas em que o município era interessado. Em todo o período, com exceção de um único mês, Straliotto teria recebido integralmente seus vencimentos. O enriquecimento ilícito do servidor, em valores atualizados, foi calculado em aproximadamente R$ 500 mil. 

Nulidade de decreto
Na ação, o MP-PR requer a declaração de nulidade do decreto que nomeou o servidor, com a suspensão imediata de seus efeitos, e a condenação do mesmo à perda dos valores acrescidos ilicitamente a seu patrimônio, bem como o ressarcimento do dano pelo prefeito, em solidariedade com o servidor nomeado. Pede ainda, para ambos, a aplicação das penas de pagamento de multa civil, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até dez anos e proibição de contratar com o poder público por cinco anos. A reportagem da Tribuna tentou várias vezes contato telefônico com o advogado Wildemar Straliotto, no seu escritório, porém o telefone só deu ocupado. Também tentou contato com o procurador jurídico da Prefeitura, advogado Fernando Sartoni, porém seu celular estava na caixa postal.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "MP-PR ajuíza ação civil contra prefeito e assessor em Arapongas"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!