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TSE quebra sigilo de gráficas que serviram à chapa Dilma-Temer

GABRIEL MASCARENHAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin determinou nesta quinta-feira (13) a quebra de sigilo bancário de três gráficas que prestaram serviço à campanha de 2014 da ex-presidente Dilma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.10.2016, 18:34:19 Editado em 13.10.2016, 18:35:08
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GABRIEL MASCARENHAS

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin determinou nesta quinta-feira (13) a quebra de sigilo bancário de três gráficas que prestaram serviço à campanha de 2014 da ex-presidente Dilma Rousseff e do atual presidente Michel Temer.

A medida alcançará a Rede Seg Gráfica e Editora, a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior e a Focal Confecção e Comunicação.

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Uma perícia realizada pelo tribunal em agosto identificou que essas empresas não apresentaram a documentação necessária para comprovar que prestaram os serviços para os quais foram contratadas.

A decisão de Benjamin, relator das ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, se estende ao proprietários das gráficas, entre eles Vivaldo Silva Dias, que constam como dono da Rede Seg.

Conforme a Folha de S.Paulo revelou em julho do ano passado, Dias é motorista e seu salário era de R$ 1.490 até 2013. A gráfica da qual ele seria proprietário não tinha nenhum funcionário em 2015 e recebeu R$ 6 milhões da campanha investigada.

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Já a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda foi remunerada em R$ 22,9 milhões, supostamente, para prestar serviços de publicidade e fornecer materiais impressos. Há indícios de que a gráfica seria uma empresa de fachada e sem estrutura para oferecer os serviços contratados.

A Focal, a segunda na empresa na lista da melhor pagas pela campanha, recebeu R$ 24 milhões e também teria um motorista como controlador.

Agora, o relator pediu acesso às movimentações financeiras das gráficas referentes ao período de 1º de julho de 2014 a 30 de junho do ano passado, ou seja, antes, durante e após as eleições de 2014.

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