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No último debate no Rio, Pedro Paulo e Freixo polarizam para tentar 2º lugar

LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os candidatos que estão à frente no bloco dos cinco concorrentes tecnicamente empatados no segundo lugar nas intenções de voto para a Prefeitura do Rio -Pedro Paulo (PMDB) e Marcelo Freixo (PSOL)- optaram

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.09.2016, 07:55:13 Editado em 01.10.2016, 21:45:22
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LUCAS VETTORAZZO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os candidatos que estão à frente no bloco dos cinco concorrentes tecnicamente empatados no segundo lugar nas intenções de voto para a Prefeitura do Rio -Pedro Paulo (PMDB) e Marcelo Freixo (PSOL)- optaram por polarizar as discussões no último debate da televisão antes do primeiro turno, realizado na noite desta quinta-feira (30), na TV Globo.

Pedro Paulo (PMDB) e Freixo (PSOL), respectivamente com 11% e 10% nas intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha da última terça-feira (27), estiveram frente a frente por pelo menos três vezes, duas por iniciativa do candidato socialista e uma pelo peemedebista.

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Houve trocas de acusações de parte a parte. No último embate, Freixo respondia a uma pergunta de Crivella (PRB), o líder isolado nas pesquisas, e desafiou Pedro Paulo a perguntá-lo sobre educação.

Pedro Paulo atendeu a provocação e com um gesto de mão chamou Freixo para o debate, sem, contudo, mencionar seu nome. A pergunta, no entanto, foi sobre a revitalização da zona portuária do Rio.

O candidato a sucessão do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, aproveitou para destacar obras na região, ressaltou também o papel da iniciativa privada no projeto e disse que o opositor é contra o capital privado e que "flerta com a anarquia".

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Freixo disse em três momentos que Pedro Paulo privatiza serviços público de acordo com o interesse de empresas ligadas ao PMDB e lembrou que no projeto da zona portuária há denúncias de propinas cobradas pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). Acusou ainda o PMDB de incompetência no projeto, que não contemplou habitações populares.

"Incompetência é construir a nova Praça Mauá, revitalizar a Praça Quinze, fazer o VLT", rebateu Pedro Paulo.

Freixo acusou Pedro Paulo de viver em uma bolha, que ele apelidou de "planeta Pedro Paulo". "A culpa [da queda da ciclovia] é dessa relação nefasta que vocês têm com as empreiteiras. Isso não é tratar bem ou ter abertura com o capital privado. Isso é negócio e tem outro nome: é corrupção e é a cara do PMDB do Rio de Janeiro", disse.

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Pedro Paulo lembrou que Freixo recebeu doação de campanha de uma empresas de demolições que atuou na remoção da Vila Autódromo, favela onde foi construído o Parque Olímpico, cuja luta dos moradores foi encampada pelo PSOL.

Lembrou ainda que seu partido teve candidato a vereador em 2012 que tinha suspeita de ligação com a milícia. Terminou as acusações dizendo que um dos principais assessores de Freixo foi condenado pela Lei Maria da Penha por ter agredido sua mulher.

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O candidato aproveitou para rebater as denúncias de que agrediu sua ex-mulher. Disse que o Supremo Tribunal Federal arquivou o processo a pedido da Procuradoria Geral da República. "Eu fui absolvido pela Justiça. O [Rodrigo] Janot [procurador Geral da República], aquela pessoa que tanto confiamos e que combate a corrupção, me inocentou, diferentemente de você que tem agressor de mulher condenado como principal assessor", disse.

"De agressão a mulher você entende bem, Pedro Paulo. A diferença é que assim que soube das denúncias eu exonerei o assessor, diferentemente do que fez o Eduardo Paes que transformou o agressor em candidato a prefeito", disse Freixo.

DISPUTA

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A disputa no Rio está embolada com cinco candidatos tecnicamente empatados no segundo lugar. Crivella lidera com 29% das intenções, segundo o Datafolha. Pedro Paulo (11%) e Freixo (10%) dividem o segundo lugar com Jandira Feghali (PC do B), e Flávio Bolsonaro (PSC), com 7% cada, Carlos Osósio (PSDB) e Índio da Costa (PSD), com 6% e 5% respectivamente.

Durante parte do debate os candidatos evitaram chamar Pedro Paulo para o embate. Crivella chegou a fazer por duas vezes dobradinha com Freixo para atacar Pedro Paulo.

Crivella também chegou a polarizar com Pedro Paulo. Enquanto o peemedebista levantava para a questão da ligação de Crivella, a quem chamou de bispo durante todo o programa, com a Igreja Universal. Pedro Paulo chegou a dizer que Crivella traria o ex-governador do Rio Anthony Garotinho para o governo, além de bispos da igreja.

Crivella chegou a cantar uma paródia da música "Cartomante", de Ivan Lins, para atacar o rival. "

"Cai o rei de espadas/ cai o rei de ouro / cai o rei de paus, cai, não fica nada. Na verdade, o que ele queria cantar para mim era o seguinte: cai Sérgio Cabral / cai Eduardo Cunha / cai Pezão, cai, não fica nada. Essa é a canção do carioca. O PMDB tem que cair. Ninguém aguenta mais os escândalos dos candidatos", disse.

"Todo mundo tem medo do Garotinho voltar", disse Pedro Paulo.

Jandira e Osório polarizaram em dois momentos ao nacionalizar o debate. Osório acusou Jandira a fazer parte do "projeto que quebrou o país". Jandira rebateu dizendo que Osório se relacionava com "golpistas" e com o governo que quer "retirar direitos do aposentado e do trabalhador".

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