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Sombra, do caso Celso Daniel, morre em São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Morreu na manhã desta terça-feira (27), em São Paulo, o empresário Sergio Gomes da Silva, o Sombra, amigo e assessor do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel (PT), assassinado em janeiro de 2002 após ter sido sequestrad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.09.2016, 17:00:50 Editado em 27.09.2016, 17:05:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Morreu na manhã desta terça-feira (27), em São Paulo, o empresário Sergio Gomes da Silva, o Sombra, amigo e assessor do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel (PT), assassinado em janeiro de 2002 após ter sido sequestrado quando os dois estavam juntos em um carro.

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Silva estava internado em um hospital na zona leste da capital. Ele enfrentava um câncer havia cerca de dois anos. O advogado dele, Roberto Podval, confirmou à reportagem a informação de sua morte.

Próximo de Celso Daniel e com bom trânsito na Prefeitura de Santo André, Silva chegou a ser acusado pelo Ministério Público de envolvimento na morte do petista, como um dos mandantes do crime. Ele sempre negou.

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Suspeitava-se de que a morte tivesse relação com um esquema de pagamentos de propina a agentes públicos da cidade que teria, ainda, o envolvimento do empresário Ronan Maria Pinto -recentemente preso e depois solto na operação Lava Jato.

Para a Polícia Civil, o ex-prefeito foi vítima de um crime comum (sem motivações políticas) -à época, seis homens foram presos e um adolescente, apreendido. Os adultos foram julgados e condenados em júri popular.

No processo sobre a morte de Celso Daniel, Silva chegou a ficar preso preventivamente por sete meses e acabou solto por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal).

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Em novembro de 2015, Silva foi condenado em primeira instância por envolvimento no esquema de corrupção que teria funcionado no segundo mandato de Celso Daniel, a partir de 1997.

A pena foi de a 15 anos, 6 meses e 19 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de concussão (exigência de cobrança indevida) e corrupção passiva. Ele recorria em liberdade.

Podval, advogado de Silva, afirmou na ocasião que não havia provas de que ele tivesse contribuído com qualquer tipo de corrupção.

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