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Candidatos a vereador discordam sobre soluções para contas públicas

ANA LUIZA ALBUQUERQUE SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Da auditoria da dívida ao corte de impostos, foram diversas as prioridades relativas às finanças da cidade levantadas pelos vereadores que estiveram nesta segunda-feira (26) em debate na Folha de S.Paulo.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.09.2016, 22:32:36 Editado em 26.09.2016, 22:35:12
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ANA LUIZA ALBUQUERQUE

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Da auditoria da dívida ao corte de impostos, foram diversas as prioridades relativas às finanças da cidade levantadas pelos vereadores que estiveram nesta segunda-feira (26) em debate na Folha de S.Paulo.

Participaram do evento a estudante Carol Protesto (PT); o administrador Daniel Annenberg (PSDB), ex-presidente do Detran-SP; a arquiteta e urbanista Agnes Helena (Novo); a advogada e procuradora de Justiça aposentada Luiza Eluf (PSD); e o ativista digital Pedro Markun (Rede).

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Carol Protesto afirmou que a renegociação da dívida com o governo federal realizada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) foi "cabível no momento", mas que não concorda em "pagar uma dívida que não é nossa". O acordo gerou uma queda de R$ 46 bilhões no saldo devedor da cidade.

Eluf atribuiu a dívida pública à má administração. "A corrupção unida à má gestão e à incompetência são as maiores responsáveis pela calamidade de São Paulo. Não adianta dizer que vai aumentar imposto para resolver."

Annenberg e Markun defenderam a realização de uma auditoria da dívida. Enquanto o primeiro ressaltou a necessidade de pagá-la, pois, segundo ele, um calote destruiria a confiança dos investidores, o segundo defendeu que é preciso entender o que é a dívida.

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"É difícil encontrar um economista que fale que não temos que ter dívida pública. Até um nível é importante para o crescimento da cidade", disse. Para Markun, o problema não é só a má gestão. "Só se for globalizada."

Agnes usou o tempo de resposta para afirmar que "ninguém aguenta mais pagar imposto e não ter retorno dos serviços". Segundo ela, imposto sem retorno é "roubo".

Do partido Novo, Agnes disse que se um vereador da legenda votar a favor de qualquer lei que aumente impostos, será expulso.

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CONFUSÃO

Sobre a violência policial, Carol Protesto afirmou que o programa tocado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) é "nazista e genocida", gerando reações divergentes na plateia. "Alckmin usa o braço ostensivo da polícia para matar a juventude negra e pobre."

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Em seguida, Annenberg, do mesmo partido de Alckmin, utilizou o tempo de resposta de outra pergunta para tentar rebater Carol. Segundo ele, que disse ser descendente de judeus, chamar o governo de nazista é desrespeitoso.

Jovens do PSDB que estavam no auditório fizeram coro ao candidato e bateram boca com a petista, exaltando os ânimos da plateia. "Vão morar na periferia!", disse aos rapazes um espectador.

Markun foi muito aplaudido ao finalizar a discussão. "Um jovem negro morre a cada vinte minutos. Só nesse debate foram seis", disse. "Não vou entrar na discussão de terminologia, mas é fato que temos uma política extremamente violenta e que o governo estadual faz muito pouco no sentido de reformar isso."

Na terça-feira (27), às 19h, será a vez de parlamentares que são candidatos à reeleição. Participarão os vereadores Eduardo Tuma (PSDB), José Police Neto (PSD), Paulo Fiorilo (PT), Paulo Frange (PTB) e Ricardo Nunes (PMDB).

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