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Na Paulista, manifestantes comem 'bolo do impeachment'

GIBA BERGAMIM JR. SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No momento em que os senadores votavam pela cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira (31), cerca de 50 manifestantes que estão acampados desde 16 de março na frente da Fiesp (Federaçã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.08.2016, 16:48:13 Editado em 31.08.2016, 16:50:09
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GIBA BERGAMIM JR.

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No momento em que os senadores votavam pela cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira (31), cerca de 50 manifestantes que estão acampados desde 16 de março na frente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) acendiam velas sobre um bolo com a bandeira do Brasil desenhada à base de baunilha e chocolate.

Gritavam "Fora, Dilma" e "Lula na prisão" sobre a faixa de pedestres a cada semáforo fechado naquele ponto da avenida Paulista.

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A resposta vinha dos carros cujas buzinas eram acionadas efusivamente.

Aquele trecho da via foi batizado pelos manifestantes como o QG do impeachment desde que o processo foi aberto no Congresso.

"A gente cantou o hino nacional e acendeu as velas do bolo. Foi para cantar parabéns para a população brasileira por este dia", disse o técnico em sonoplastia Pietro Franchi, 26, que acampa ali desde 26 de março.

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Em volta dele, manifestantes gritavam segurando bandeiras do Brasil e do estado de São Paulo, além de cartazes com as fotos da advogada Janaina Paschoal, autora do pedido de impeachment, e do juiz Sergio Moro, da operação Lava Jato.

APOSENTADORIA

O confeito foi obra da babá Gildete Paixão, 52, que comemorou aos gritos de "Lula ladrão" a saída de Dilma da presidência, mas está com medo das possíveis mudanças na aposentadoria previstas pelo governo Michel Temer (PMDB) as quais podem prejudicar seu planejado descanso remunerado.

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"Estou com medo das mudanças, sim, porque tenho mais de 30 anos de carteira assinada e quero me aposentar em breve. Mas o Brasil não podia mais ficar na mão de corruptos", disse.

Os manifestantes acampados na calçada da Fiesp prometem sair dali no próximo dia 2.

"Vamos criar a nossa ONG, que vai se chamar Resistência Paulista. A ONG quer levar educação e conscientização política para crianças", disse.

Durante a comemoração do grupo, porém, o que mais se ouviu foram ofensas e xingamentos a Lula e Dilma.

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