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Ex-diretores da Eletronuclear viram réus em desdobramento da Lava Jato

ALFREDO MERGULHÃO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal no Rio aceitou denúncia contra 15 investigados por corrupção na Eletronuclear, nesta sexta-feira (29). Todos são alvos da Operação Pripyat, desdobramento da 16ª fase da Lava Jato, que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.07.2016, 22:37:45 Editado em 29.07.2016, 22:40:10
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ALFREDO MERGULHÃO

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Justiça Federal no Rio aceitou denúncia contra 15 investigados por corrupção na Eletronuclear, nesta sexta-feira (29).

Todos são alvos da Operação Pripyat, desdobramento da 16ª fase da Lava Jato, que levou para a prisão o almirante Othon Pinheiro, ex-presidente da empresa.

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Os réus foram acusados pelo MPF (Ministério Público Federal) na última quarta-feira (27). A decisão é do juiz Marcelo Brêtas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio. Esta é a primeira denúncia que resulta do trabalho da força-tarefa da Lava Jato no Estado.

Segundo o MPF, a organização criminosa comandava esquema de fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos entre Eletronuclear e as empresas Andrade Gutierrez e Engevix para as obras da Usina de Angra 3.

Cinco ex-funcionários da Eletronuclear tornaram-se réus com a decisão: Luiz Antônio de Amorim Soares, Luiz Manuel Amaral Messias, José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini e Pérsio José Gomes Jordani.

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Todos ocuparam cargos de direção na empresa e estão presos preventivamente desde a operação Pripyat.

Ainda foram denunciadas mais dez pessoas, como os ex-executivos da Andrade Gutierrez Rogério Nora de Sá, Clovis Peixoto Primo, Gustavo Botelho e Flavio Barra, além de Antunes Sobrinho, sócio da Engevix.

As empresas são acusadas de terem pago propina aos funcionários da Eletronuclear em troca de benefícios.

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Eles vão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação de organização criminosa.

Othon Pinheiro já respondia processo por corrupção na Eletronuclear. Por este motivo, ele não consta entre os acusados que viraram réus na decisão desta sexta-feira.

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