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Em CPI, denunciados por corrupção no caso Walter Faria negam acusações

AGUIRRE TALENTO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em depoimentos à CPI do Carf nesta terça-feira (3), o ex-conselheiro do Carf Nelson Mallmann e o ex-auditor da Receita Paulo Cortez negaram as acusações de envolvimento com corrupção no conselho e criticaram as

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.05.2016, 14:35:54 Editado em 27.04.2020, 19:50:51
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AGUIRRE TALENTO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em depoimentos à CPI do Carf nesta terça-feira (3), o ex-conselheiro do Carf Nelson Mallmann e o ex-auditor da Receita Paulo Cortez negaram as acusações de envolvimento com corrupção no conselho e criticaram as investigações contra si.
O Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) é um órgão recursal para autuações da Receita Federal. A Operação Zelotes investiga casos de corrupção de grandes contribuintes que teriam pagado para obterem cancelamento de multas.
Mallmann e Cortez foram alvos de uma denúncia do Ministério Público Federal sob acusação de envolvimento em corrupção em processos do empresário Walter Faria, do grupo Petrópolis. A ação aponta que eles intermediaram, em nome de outros advogados, o pagamento de vantagem indevida ao conselheiro Pedro Anan, no valor de R$ 46.925.
"Eu sou inocente, sim, porque não fiz nada daquilo que está na acusação. Eu não corrompi ninguém. Nunca falei com Pedro Anan. Como é que eu vou corromper alguém que nunca falei?", disse Mallmann. Ele explicou que foi contratado pelos advogados para fazer um memorial e apresentá-lo a um conselheiro do Carf, sem envolvimento com irregularidades.
O ex-conselheiro afirmou que a denúncia do Ministério Público "foi baseada em mensagens [de celular] distorcidas" e que vai provar que não houve nenhuma irregularidade.
Já Cortez não quis responder a perguntas, argumentando que pode atrapalhar sua defesa na ação penal, mas fez um discurso inicial no qual afirmou que, apesar de ter tido suas comunicações interceptadas pela Polícia Federal por mais de seis meses, "não foi constatada nenhuma ilicitude de minha parte".
Afirmou ainda que seu patrimônio se reduziu nos últimos anos, porque tinha dois imóveis e agora paga aluguel, e que não possui contas no exterior ou bens não declarados.
CASO WALTER FARIA
Segundo a Procuradoria, o grupo atuou para que o conselho cancelasse, em 2014, uma cobrança de R$ 8,6 milhões imposta pela Receita Federal a Walter Faria.
O empresário recorreu ao Carf em 2008, depois de ser autuado pela Receita em um procedimento administrativo que apontou irregularidades na sua declaração de imposto de renda de pessoa física.
Walter Faria não foi denunciado pelo Ministério Público, nem há indícios que apontam para sua participação.
A assessoria de Walter Faria já informou anteriormente que "nunca autorizou qualquer atividade que possa ter qualquer conotação ilícita por parte de qualquer empresa contratada".

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