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ANA PAULA MACHADO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No ato da Força Sindical, em São Paulo, que reuniu artistas e políticos da oposição, neste domingo (1º), o presidente da entidade e deputado federal pelo Solidariedade, Paulinho da Força, criticou o "pacote

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.05.2016, 14:07:34 Editado em 27.04.2020, 19:50:55
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ANA PAULA MACHADO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No ato da Força Sindical, em São Paulo, que reuniu artistas e políticos da oposição, neste domingo (1º), o presidente da entidade e deputado federal pelo Solidariedade, Paulinho da Força, criticou o "pacote de bondades" que a presidente Dilma Rousseff vai anunciar, em São Paulo. Segundo ele, é um ato mais de desespero e vingança do que uma medida para beneficiar a população.
"Ela (Dilma) já não consegue mobilizar mais ninguém. O povo já não acredita mais nela. Isso parece mais uma vingança por tudo o que está acontecendo com ela do que qualquer outra coisa. Isso que é triste", disse Paulinho.
O deputado disse, ainda, que o reajuste na tabela do Imposto de Renda (IR) deveria ser de 72%, e não de 5%, como o estimado.
"A defasagem na tabela é de 72%. Por isso, acreditamos que essa medida não passa de uma vingança."
MARTA SUPLICY
A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) também criticou o anúncio do pacote de Dilma. Ela disse que as medidas que devem ser anunciadas pela presidente mostram o total desespero do atual governo. Segundo ela, esse aumento no benefício deveria ser conversado com a próxima gestão, o que seria normal em uma transição.
"O reajuste pode ser feito, está previsto no orçamento, mas não deve ser feito no desespero, ou para deixar uma marca. Mostra a postura do governo em atrapalhar a transição, em retirar todos os documentos. É realmente um ato de desespero", disse Marta.
A ex-petista e agora peemedebista, que foi vaiada no início de seu discurso, falou ainda que um acordo com os trabalhadores e os empresários deve ser feito para criar as medidas necessárias para tirar o Brasil da recessão.
"Ninguém vai poder passar por cima da classe trabalhadora. Haverá um consenso entre todos os setores. É uma tristeza o que estamos vendo no Brasil hoje. Seria melhor que ela [Dilma] deixasse que o novo presidente fizesse uma avaliação da situação para conceder outros benefícios", afirmou a senadora, que minimizou as vaias no início de seu discurso. "É normal. Sempre participei de atos em outras centrais."
Marta disse que não vai participar da nova equipe de governo que o vice-presidente Michel Temer está organizando, caso o impeachment de Dilma seja aprovado no Senado, e que vai se concentrar na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "Estou mais forte do que nunca", afirmou.
PÁGINA VIRADA
No ato, com clima de página virada, muitas bandeiras estampavam "Tchau querida" e deputados e senadores já falavam do novo governo Michel Temer. Paulinho da Força disse que o seu partido vai pleitear somente uma pasta: a do Trabalho ou a do Desenvolvimento Agrário.
"Nunca quis ser ministro e não será agora que serei. Há dois nomes [do Solidariedade] que defendo, o do deputado Augusto Coutinho (PE) e do Zé Silva (MG). Queremos construir um novo governo para tirarmos o país dessa situação que o PT nos colocou", afirmou Paulinho.
O deputado Augusto Coutinho (SD-PE) disse que não iria comentar a sua possível indicação ao Ministério. "São especulações. Nada está definido. Temos que esperar ainda o afastamento da presidente Dilma", disse. Segundo ele, o partido pleiteia um ministério, que pode ser o do Trabalho ou o do Desenvolvimento Agrário.
O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), autor do último voto para a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, disse que a melhor medida para defender os empregos é a retomada do crescimento econômico. Segundo ele, o ajuste fiscal deve ser realizado pelo governo Michel Temer, caso o afastamento da presidente seja concluído. "É uma medida para estancar essa queda dos postos de trabalho neste ano. Hoje, o governo gasta mais do que arrecada", disse o tucano.
A Secretaria de Segurança Pública não divulgou a estimativa do número de pessoas que compareceu ao Ato da Força. A entidade estima que estiveram no ato mais de 500 mil pessoas.

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