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Procurador diz que grampo mostra 'guerra desleal' contra Lava Jato

GRACILIANO ROCHA, ENVIADO ESPECIAL CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Em um discurso duro em frente à sede da Justiça Federal de Curitiba, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, disse que as interceptações telefônicas que envo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.03.2016, 15:13:41 Editado em 27.04.2020, 19:52:06
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GRACILIANO ROCHA, ENVIADO ESPECIAL
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Em um discurso duro em frente à sede da Justiça Federal de Curitiba, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, disse que as interceptações telefônicas que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff mostram "a extensão do abuso de poder" e evidenciam uma "guerra desleal travada nas sombras".
"As tentativas de amedrontar policiais federais, auditores da Receita Federal, procuradores da República e o juiz federal Sergio Moro devem ser repudiadas. Os atentados à investigação revelam a extensão do abuso de poder e do descaso com o estado democrático de direito na República", discursou Deltan em frente à sede da Justiça Federal de Curitiba.
Sem citar nominalmente Lula e Dilma -que foram apanhados em um grampo tratando da entrega do termo de posse como chefe da Casa Civil-, Dallagnol falou por três minutos para cerca de duas centenas de funcionários da Justiça e manifestantes anti-PT, que lotaram o pátio de acesso ao prédio onde são julgadas as ações da Lava Jato no Paraná.
"As conversas telefônicas constituem evidências de obstrução das investigações em uma guerra desleal e subterrânea, travada nas sombras longe dos tribunais", afirmou o procurador, ladeado por outros investigadores da Lava Jato e um representante da associação de juízes federais do Paraná.
Na interpretação dos investigadores, tanto na conversa com Dilma quanto nos diálogos com Jaques Wagner e outros interlocutores petistas, Lula agiu para atrapalhar as apurações e tentou intimidar o juiz Sergio Moro.
Ele defendeu a legalidade das escutas, afirmando que elas foram autorizadas pelo juízo 13ª vara da Justiça Federal da Curitiba.

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