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PAULA REVERBEL, BRUNO LEITE E CATIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Manifestantes favoráveis e contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram que ser apartados diversas vezes, na manhã desta sexta-feira (4), pela Polícia Militar em pro

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2016, 19:00:07 Editado em 27.04.2020, 19:52:25
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PAULA REVERBEL, BRUNO LEITE E CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Manifestantes favoráveis e contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram que ser apartados diversas vezes, na manhã desta sexta-feira (4), pela Polícia Militar em protesto em frente à casa do petista, em São Bernardo do Campo (SP).
Lula foi alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta.
Também houve protesto na região do aeroporto de Congonhas, onde o ex-presidente depôs à Polícia Federal. Lula foi levado de sua residência pela PF, que cumpriu mandado de busca e apreensão e condução coercitiva (quando o investigado é obrigado a depor).
Ao menos 17 viaturas da PM acompanham a aglomeração de pessoas em São Bernardo. Os policiais já retiraram um ferido, o manifestante pró-PT Bridael Dantas, atingido com bastão na cabeça pela própria PM durante troca de agressões. Com a cabeça sangrando, ele saiu escoltado e foi levado em viatura ao Hospital São Bernardo.
Mesmo quando não há confronto, há troca de xingamentos entre os dois grupos. O grito de guerra "Não vai ter golpe", dos pró-PT, é rebatido com "Não vai ter roubo", do grupo contrário. "Lula ladrão", dos antipetistas, é respondido com "ladrão de merenda", uma alusão ao caso da máfia da merenda, que atinge membros da gestão do governador tucano Geraldo Alckmin.
Ambos os lados alegam que se reuniram sem convocatória de nenhuma liderança e acusam os oponentes de estar recebendo para estar ali.
"Quem me convocou foi a minha consciência", disse o advogado Cleiton Leite Coutinho. Ele disse que deixou de ir trabalhar em seu escritório para ir ao protesto de defesa do "melhor presidente que o Brasil já teve". De camiseta estampada com o rosto de Lula, ele cita a redução da pobreza, dentre outros pontos.
O major responsável pelo policiamento estipula que há cerca de 300 manifestantes favoráveis a Lula. Não quis arriscar o número de contrários, afirmando que eles estão menos organizados e que a quantidade tem flutuado muito. O segundo grupo está em número inferior.
De acordo com o major, as confusões começaram por volta das 9h.
CONGONHAS
Enquanto Lula prestava depoimento à Polícia Federal, no saguão de autoridades do aeroporto de Congonhas, manifestantes carregando bandeiras do Brasil e do PT gritavam "Não vai ter golpe!", "Lula, guerreiro do povo brasileiro!" e "Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula!". No local, também era possível ouvir buzinaço e fogos lançados nas redondezas.
Mais cedo, dentro do saguão do aeroporto de Congonhas, manifestantes petistas e contrários ao PT foram separados pela polícia.
Outros dois atos estão marcados para esta sexta. O MBL (Movimento Brasil Livre) fará uma manifestação às 19h, em frente ao Masp, em defesa da Operação Lava Jato. Às 18h, estava previsto um ato pró-Lula na Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo.
NO RIO
O grito "Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo" deu o tom do ato a favor do ex-presidente que aconteceu em frente à Central do Brasil na tarde desta sexta, no Rio.
Os manifestantes haviam se reunido às 15h no Sindicato dos Bancários, na avenida Presidente Vargas, e partiram para a Central, na mesma via, por volta das 16h, empunhando bandeiras do PT, do PCdoB, da CUT e da UNE.
No trajeto até a estação de trem, ocuparam uma faixa de uma das três pistas da avenida. PMs que acompanhavam o protesto estimaram que havia cerca de 150 manifestantes; segundo os organizadores, eram 2.000.
Gritos e cantos em defesa do ex-presidente Lula foram recorrentes. Antes da manifestação, o presidente do PT fluminense e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, afirmou que foi marcado para domingo (6), às 10h, um ato em frente à sede da Rede Globo, na zona sul do Rio.
"Está caindo o véu de um estado de exceção que está se implantando no Brasil comandado por setores da comunicação, em conluio com o judiciário", disse Quaquá.
A Central foi escolhida por ser o centro nevrálgico do transporte na cidade; o objetivo dos organizadores era atrair pessoas que estão saindo do trabalho.
No entorno da área onde os manifestantes se concentravam, em frente a uma das entradas da estação, algumas pessoas assistiam, outras ignoravam ou manifestavam repúdio ao ato. "Tô fora!", gritou uma mulher.
Por volta das 18h, o grupo já havia diminuído de tamanho. Duas viaturas da PM acompanharam o protesto, que foi considerado pacífico pelos policiais.

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