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Delação de Delcídio acelera cassação dele, diz relator do Conselho de Ética

MARIANA HAUBERT BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Relator do processo contra Delcídio do Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética do Senado, o senador Telmário Mota (PDT-RR) afirmou nesta quinta-feira (3) que, se o petista fez uma delação premiada ele passa a ser r

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2016, 13:18:26 Editado em 27.04.2020, 19:52:30
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MARIANA HAUBERT
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Relator do processo contra Delcídio do Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética do Senado, o senador Telmário Mota (PDT-RR) afirmou nesta quinta-feira (3) que, se o petista fez uma delação premiada ele passa a ser réu confesso e seu processo no colegiado deverá ter um trâmite mais célere.
"Se ele fez a delação premiada, é réu confesso. E réu confesso é com a Justiça. Se o cara é réu confesso, depõe contra si mesmo", disse.
Telmário foi escolhido nesta quarta (2) para relatar o caso contra Delcídio. Ele deverá entregar seu relatório preliminar na próxima quarta-feira (9).
Se ele considerar que há indícios suficientes na peça apresentada pelo PPS e pela Rede em dezembro para considerar que o senador petista agiu contra o mandato e o conselho aceitar o seu parecer, o processo por quebra de decoro parlamentar é aberto no colegiado.
"Estou debruçado nos autos, estudando. Já cancelei minha viagem ao Estado para ver os documentos", disse.
Segundo Telmário, ele não irá falar com Delcídio por telefone ou pessoalmente a partir de agora. "Vou agir de forma transparente. Nossa conversa será através de documentos apenas", afirmou.
Desde que saiu da prisão, em 19 de fevereiro, Delcídio tem procurado senadores para negar ameaças e para defender o seu retorno aos trabalhos no Senado.
Telmário voltou a dizer que o fato de ser vice-líder do governo no Senado não influenciará sua atuação no caso. Até ser preso, em 25 de novembro, Delcídio era o titular da liderança na Casa.
"Sou vice-líder do governo para defender as coisas importantes pro país, não para estar protegendo ninguém. Fui eleito sem grupo político e financeiro, combatendo a corrupção. Não serei passivo a tudo isso não. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém", disse.

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