BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Procuradoria-Geral da República pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o arquivamento do inquérito que apura o suposto envolvimento do governador do Acre, Tião Viana (PT), com o esquema de corrupção da Petrobras.
A posição da Procuradoria contraria o pedido da Polícia Federal para aprofundar as investigações. Agora, a expectativa é de que o relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, deve submeter o inquérito à Corte Especial do STJ, órgão máximo do tribunal formado pelos 15 ministros mais antigos.
Em sua delação premiada, o ex-diretor da Petrobras afirmou que repassou R$ 300 mil para financiar a campanha sua campanha ao governo em 2010. A agenda do ex-diretor, que foi apreendida pela PF, contém a inscrição "0,3 Tvian", que seria referência ao pagamento.
Ao STJ, a Procuradoria aponta que não há provas de que Tião Viana tivesse conhecimento de que as transferências teriam sido feitas com recursos desviados da estatal. Para a procuradoria, no entanto, há relação entre a doação e o esquema de corrupção da Petrobras, sendo que o controle do dinheiro ilegal ficava a cargo do comando do PT.
A PF defende que é preciso aprofundar as investigações.
Em sua defesa no inquérito, o governador alegou que não autorizou ninguém a pedir doação para sua campanha e que não cuida diretamente das finanças.
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.02.2016, 22:35:02 Editado em 27.04.2020, 19:52:39
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