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Lava Jato pedirá renovação de prisão de marqueteiro do PT

GRACILIANO ROCHA, ENVIADO ESPECIAL CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato deverão apresentar nesta sexta (26) um pedido de renovação, por mais cinco dias, da prisão temporária do marqueteiro João Santana e da mu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2016, 20:54:40 Editado em 27.04.2020, 19:52:41
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GRACILIANO ROCHA, ENVIADO ESPECIAL
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato deverão apresentar nesta sexta (26) um pedido de renovação, por mais cinco dias, da prisão temporária do marqueteiro João Santana e da mulher dele, Mônica Moura.
O prazo da prisão dos dois, que viajaram da República Dominicana para se entregar no Brasil na última terça, vence no sábado (27). O criminalista Fábio Tofic, que defende o casal, ingressou com um pedido para que ambos sejam libertados por estarem colaborando com as investigações.
João Santana foi responsável pelas campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014) e está sendo investigado por suspeita de ter recebido dinheiro de empreiteiras que corromperam políticos e executivos da Petrobras.
Logo após receber o pedido da defesa pela liberdade do publicitário, o juiz Sergio Moro intimou o Ministério Público Federal e a Polícia Federal para que se manifestassem sobre a libertação do casal. O prazo vence nesta sexta (26).
Enquanto a Procuradoria ainda elabora a peça requerendo a prorrogação da prisão temporária, a PF pedirá que o publicitário e a mulher sejam mantidos presos por suspeita de tentar atrapalhar as investigações, segundo a reportagem apurou.
O fundamento da manifestação do delegado Luciano Flores, um dos integrantes da operação, é que Santana e a mulher sonegaram computadores pessoais e telefones celulares para atrapalhar as investigações.
Santana e a Mônica faziam campanha para presidente dominicano, Danilo Medina, até a segunda (22), quando foi deflagrada a fase Acarajé da Operação Lava Jato.
O casal recebeu, em uma conta secreta na Suíça, US$ 4,5 milhões de empresas offshores atribuídas à Odebrecht e do representante do estaleiro asiático Keppel Fels no Brasil, Zwi Skornicki.
Mônica afirmou à PF que os valores são pagamento de campanhas realizadas em Angola, Panamá e Venezuela. O casal nega que os pagamentos tenham relação com a campanha no Brasil.
Os dois chegaram ao país, mas não entregaram equipamentos para a polícia. Investigadores acreditam que eles tenham sido entregues ao advogado Tofic, segundo a reportagem apurou.
OUTRO LADO
Procurado, o advogado Fábio Tofic afirmou que a alegação de que Santana e Mônica tentaram atrapalhar as investigações não se sustenta porque os dois se apresentaram espontaneamente à Justiça. O advogado nega que tenha ficado com computadores ou telefones do casal.
"Não é verdade que celulares ou computadores tenham ficado comigo. Eram instrumentos de trabalho de ambos que ficaram na República Dominicana onde a campanha continua", disse Tofic.
O defensor diz que Santana entregou-lhe apenas uma pasta de couro contendo uma gravata, duas chaves e uma caneta.

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