BELA MEGALE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A defesa do empresário Jonas Suassuna, um dos donos do sítio de Atibaia que é alvo de investigações envolvendo o ex-presidente Lula por ocultação de patrimônio, protocolou nesta sexta (19), junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), uma reclamação com o pedido da suspensão da investigação que o envolve.
O argumento de Ary Bergher e de outros advogados que integram a equipe é que a Procuradoria da República do Paraná contrariou uma súmula vinculante do tribunal que garante à defesa "cópia reprográfica do inteiro teor da investigação".
A PGR do Paraná concedeu à defesa de Suassuna vista ao processo na quinta (18) na sede da Procuradoria, em Curitiba (PR), mas não permitiu que a advogada que esteve no local fotografasse ou fizesse cópia do material.
Na reclamação, porém, destacou que os autos têm três volumes, dezesseis apensos e mais de dez horas de depoimentos audiovisuais, "sendo impossível ao subscritores analisarem devidamente o feito na data estipulada pela Procuradoria da República."
Bergher requereu ainda que caso o Supremo não entenda pela suspensão da investigação, suspenda o depoimento de Suassuna Filho até que seus advogados tenham a cópia dos autos, além de ao menos 20 dias para analisá-los.
A oitiva do dono do sítio de Atibaia está marcada para quinta, 25 de março.
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.02.2016, 20:55:49 Editado em 27.04.2020, 19:52:49
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