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Testemunhas reforçam elo de amigo de Lula a sítio em Atibaia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Testemunhas ouvidas pelo Ministério Público de São Paulo reforçam a relação entre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal do ex-presidente Lula preso desde outubro na operação Lava Jato, com a reforma realizada no sítio

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2016, 21:51:34 Editado em 27.04.2020, 19:52:59
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Testemunhas ouvidas pelo Ministério Público de São Paulo reforçam a relação entre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal do ex-presidente Lula preso desde outubro na operação Lava Jato, com a reforma realizada no sítio em Atibaia.
O imóvel, atribuído ao ex-presidente Lula, foi visitado por ele e sua família 111 vezes e é alvo de investigação de procuradores e da Polícia Federal.
O "Jornal Nacional" revelou na noite deste sábado (13) trechos de depoimentos dessas testemunhas.
Um deles foi concedido pelo engenheiro Emerson Cardoso Leite, que relatou ter recebido uma ligação de Bumlai pedindo para que indicasse um profissional para execução de uma reforma em um sítio em Atibaia.
Leite disse que, como não atuava com a reforma da casa situada no local, solicitou a um colega de trabalho a contratação de um arquiteto. O profissional escolhido para cuidar das obras foi Igenes dos Santos Irigaray Neto, como a Folha de S.Paulo revelou no início de fevereiro.
No depoimento, o engenheiro também relatou que o tempo para realizar a reforma era curto e que "Bumlai ligou agressivamente reclamando que a obra não progredia". Também disse que "tem quase certeza, por conta de informações do próprio Bumlai, quem tocaria a reforma seria a construtora OAS".
O arquiteto Irigaray Neto também foi ouvido pelo Ministério Público paulista e confirmou que havia pressa na execução da obra, mas disse que não teve contato com os donos da propriedade.
O "JN" também ouviu um motorista que trabalhou como carpinteiro no sítio de Atibaia durante a reforma.
Segundo ele, " mais de 100 pessoas" trabalharam no local, sendo que muitos eram estrangeiros. "Não falavam a nossa língua, paraguaio, boliviano era esse tipo de gente", afirmou.

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