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Ministério Público reabre investigação sobre compra de caças suecos

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Procuradoria da República do Distrito Federal reabriu a investigação sobre a compra dos caças suecos Gripen, oficializada pela FAB (Força Aérea Brasileira) em 2014. Há suspeitas de superfaturamento e corrupção de agentes públ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.02.2016, 17:09:43 Editado em 27.04.2020, 19:53:11
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Procuradoria da República do Distrito Federal reabriu a investigação sobre a compra dos caças suecos Gripen, oficializada pela FAB (Força Aérea Brasileira) em 2014. Há suspeitas de superfaturamento e corrupção de agentes públicos.
O inquérito original havia sido arquivado no ano passado por falta de provas. A decisão de dar continuidade à apuração ocorreu com o surgimento de novos indícios de irregularidades, durante a Operação Zelotes, que mira em um suposto esquema de compra de medidas provisórias.
Réu na ação penal originária da Zelotes, Mauro Marcondes atuou como lobista da empresa SAAB, fabricante dos caças, junto ao governo brasileiro, de acordo com a Procuradoria da República.
"A suspeita é que a atuação (do lobista) possa ter envolvido a corrupção de agentes e ex-agentes públicos", afirma o Ministério Público Federal.
A aquisição das aeronaves, cujas negociações começaram durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, custou R$ 4,7 bilhões (em valores de janeiro de 2015).
Procurador responsável pelo inquérito, Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, pedirá à FAB e à empresa SAAB que enviem informações atualizadas a respeito do caso.
Durante a investigação inicial, que acabou sendo arquivada, foram ouvidas autoridades e recolhidos documentos
LOBBY
Durante as negociações para a compra dos caças, Marcondes usou como argumento a promessa de que os suecos investiriam, em contrapartida, US$ 200 milhões em São Bernardo do Campo (SP), berço político e município de residência de Lula, conforme mostrou a Folha de S.Paulo.
A promessa consta da minuta de uma carta, datada de agosto de 2012, apreendida pela PF em poder de Marcondes e tendo Lula como suposto destinatário -o ex-presidente negou, em depoimento à PF, ter recebido a comunicação ou tratado do assunto com o lobista.
Marcondes é um dos principais personagens do suposto esquema de compra de MPs, apurado pela Zelotes. A empresa dele, Marcondes e Mautoni, pagou R$ 2,4 milhões à LFT Marketing, que pertence a Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula.

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