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Adversários de Cunha vão adicionar novas provas ao processo de cassação

DÉBORA ÁLVARES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar da intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de protelar ao máximo o julgamento da cassação de seu mandato que corre no Conselho de Ética da Casa, seus adversários políticos pretendem dar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2016, 20:27:17 Editado em 27.04.2020, 19:53:16
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DÉBORA ÁLVARES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar da intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de protelar ao máximo o julgamento da cassação de seu mandato que corre no Conselho de Ética da Casa, seus adversários políticos pretendem dar ainda mais munição e fazer uma espécie de adendo ao processo.
Na terça-feira (2), o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), vai se reunir com o presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), e pedir que ele junte provas aos documentos já existentes. Foi da sigla a iniciativa de protocolar na Casa o pedido de cassação de Cunha no ano passado.
Segundo Alencar, serão anexados vídeos e as transcrições do trecho do depoimento de Cunha à CPI da Petrobras, em março do ano passado. Dessa vez, o deputado quer provar que o presidente da Casa mentiu à Comissão de Inquérito ao negar encontros com Fernando Baiano, apontado como o operador do PMDB na Lava Jato.
Na quarta (3), Chico Alencar deve se reunir com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. De acordo com o parlamentar, a intenção do encontro é confirmar ao ministro que a decisão sobre o rito do impeachment foi clara e não justifica a suspensão dos trabalhos da Câmara.
"Cunha quer colocar a Câmara como um todo como refém de seus interesses", disse o deputado.
Após o STF decidir sobre o rito do impeachment, em dezembro de 2015, Cunha e aliados, insatisfeitos com a interferência, passaram a alegar que havia dúvidas a respeito dos procedimentos a serem seguidos pela Casa.
Nesta segunda (1º), Cunha protocolou no Supremo os embargos de declaração nos quais questiona a decisão dos ministros do STF. No documento, o comando da Câmara acusa o tribunal de ter dado uma "guinada" no julgamento e afirma ainda que "os fatos e a história não podem ser manipulados e propositadamente direcionados para conclusões errôneas, precipitadas e graves".

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