BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) determinou à Polícia Federal, nesta quinta-feira (7), que investigue o vazamento do relatório contendo as mensagens do telefone do empreiteiro Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS.
O material, sigiloso, contém 600 páginas e foi enviado pela PF à PGR (Procuradoria-Geral da República).
Parte do documento foi publicado nesta quinta pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e mostra contatos entre Pinheiro e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
Os diálogos indicam que o ministro, então governador da Bahia, atuou em favor da OAS junto ao Ministério dos Transportes. Mostram também pedido de apoio financeiro a campanhas de aliados de Wagner.
Outros trechos revelam contatos de Pinheiro com Ademir Bendine, presidente da Petrobras e que, na ocasião, era presidente do Banco do Brasil.
Alvo da Operação Lava Jato, Pinheiro está preso, acusado de participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2016, 19:48:33 Editado em 27.04.2020, 19:53:48
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