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Malaios católicos levam 30 horas para chegar à jornada

Por Lucas Vettorazzo RIO DE JANEIRO, RJ, 16 de julho (Folhapress) - Para ver o papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, três jovens malaios viajaram quase 30 horas até o Rio de Janeiro. Só de avião, foram gastas 23 horas da Malásia até São Paulo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.07.2013, 21:33:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:22
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Por Lucas Vettorazzo

RIO DE JANEIRO, RJ, 16 de julho (Folhapress) - Para ver o papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, três jovens malaios viajaram quase 30 horas até o Rio de Janeiro. Só de avião, foram gastas 23 horas da Malásia até São Paulo. Da capital paulista, mais seis horas de ônibus até o Rio.

"O nosso objetivo é conhecer o santo padre e celebrar o catolicismo. Nunca estivemos no Brasil e queremos mostrar para as pessoas que na Malásia não há somente muçulmanos", disse o estudante Aaron Secvaras, 26.

Em um país em que a religião islâmica é predominante, eles contam que escolheram o catolicismo por influência dos pais. E foi por meio da religião que os três se tornaram amigos. Em alguns momentos, disseram, o catolicismo não é bem visto em seu país.

"Na Malásia, de 5% a 10% dos religiosos são católicos e o preconceito existe em alguns momentos", disse o estudante Daniel Salwam, 21.

O grupo contou que chegou na semana passada e estava em um albergue na Lapa, reduto boêmio do centro da cidade.

A partir des amanhã, os amigos têm uma nova viagem no roteiro: Valença, no interior do Rio. Lá, participarão da chamada Semana Missionária, que antecede os eventos oficiais da jornada, com catequeses e outras celebrações.

Os três conversaram rapidamente com a reportagem na porta da catedral da Arquidiocese do Rio, no centro da cidade, onde hoje o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, celebrou uma missa para milhares de voluntários da jornada.

O mais velho do grupo é o mecânico de carros Willian Dass, 29, que tirou férias do trabalho especialmente para visitar o Rio durante a JMJ. É ele o mais preocupado com a segurança do grupo.

Ele contou que o grupo já foi alertado para evitar andar pelas ruas com câmeras fotográficas e evitar circular pelo centro à noite. "Nós ouvimos falar dos tiroteios e da violência, mas temos sido cautelosos e esperamos que nada de mau nos aconteça, porque afinal de contas estamos aqui para celebrar nossa religião".

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