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Polícia busca jovem de 17 anos suspeito de dirigir van em atentado

DIOGO BERCITO, ENVIADO ESPECIAL BARCELONA, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Um dia após o ataque terrorista que deixou ao menos 13 mortos em Barcelona, os Mossos d'Esquadra -a polícia responsável pela região da Catalunha, no nordeste espanhol- buscam um suspeito d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.08.2017, 09:15:09 Editado em 18.08.2017, 09:15:09
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DIOGO BERCITO, ENVIADO ESPECIAL

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BARCELONA, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Um dia após o ataque terrorista que deixou ao menos 13 mortos em Barcelona, os Mossos d'Esquadra -a polícia responsável pela região da Catalunha, no nordeste espanhol- buscam um suspeito de 17 anos.

Identificado na sexta-feira (18) como Moussa Oukabir, ele teria atropelado dezenas de pedestres nas Ramblas, principal ponto turístico de Barcelona.

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Moussa é irmão de Driss Oukabir, 28, outro suspeito. Driss foi detido na quinta ao lado de outras duas pessoas, mas não está claro qual foi sua participação na ataque. Seus documentos foram encontrados na van e teriam sido utilizados para alugá-la.

As autoridades espanholas trabalham com a hipótese de que o atentado de Barcelona foi planejado por uma célula terrorista formada por 12 pessoas. Eles estariam ligados também à tentativa de ataque em Cambrils, a 117 de Barcelona, onde a polícia matou cinco suspeitos depois de um atropelamento. Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas.

Os suspeitos vestiam cinturões explosivos falsos, uma tática que visa distrair os agentes de segurança.

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Com a morte desses cinco suspeitos e com a detenção de outros três, ainda restam quatro integrantes da célula às soltas, incluindo Moussa Oukabir, informa o jornal local "El País".

Os irmãos Oukabir vivem em Ripoll, na região catalã de Girona, no nordeste. Foram realizadas oito buscas na cidade, incluindo a residência de Driss Oukabir.

VÍTIMAS

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Cerca de cem pessoas ficaram feridas no atropelamento de Barcelona, 15 delas em estado grave. Há entre os afetados pelo ataque cidadãos franceses, australianos, holandeses e gregos, entre outros. Não há notícias de brasileiros mortos ou feridos.

A primeira vítima identificada foi o italiano Bruno Gulotta, 35, pai de dois filhos -um dos quais levava pela mão no momento da ação, segundo o jornal britânico "Telegraph". Resgatada pela mulher de Gulotta, Martina, a criança sobreviveu.

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Outra vítima é a belga Elke Vanbockrijck, segundo a agência de notícias Associated Press. Vanbockrijck, 44, estava de férias em Barcelona com o marido e os filhos.

O rei Felipe e o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, participaram nesta sexta-feira de uma cerimônia em Barcelona em homenagem às vítimas, com um minuto de silêncio na principal praça da cidade. Os aplausos se seguiram por minutos.

TÁTICA

Os atropelamentos em Barcelona e Cambrils dão testemunho de que essa estratégia tem se tornado popular entre facções terroristas, como o Estado Islâmico, que reivindicou a ação de quinta-feira nas Ramblas. Não há, por enquanto, evidência de sua participação.

O Estado Islâmico sugeriu em uma edição de sua revista "Rumiyah" que seus militantes utilizassem veículos como arma contra os "infiéis". O material está disponível até hoje na internet.

Foi essa a tática empregada em dois dos mais graves atentados de 2016. Em julho, um camilhão deixou 86 mortos em Nice, na França. Em dezembro, foram 12 mortes em Berlim.

Em 2017, terroristas utilizaram automóveis em três atentados diferentes contra Londres, incluindo o atropelamento na ponte de Westminster em 23 de março, com dois mortos -somados a um policial esfaqueado na sequência diante do Parlamento britânico.

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