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'Há muito machismo na área', diz desenvolvedora de jogos

LEONARDO SANCHEZ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, recebe a partir desta quarta (16) a exposição "A Era dos Games", que conta a história dos videogames e permite que os visitantes joguem cerca de 150 títulos. Alguns

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.08.2017, 12:15:09 Editado em 16.08.2017, 12:15:09
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LEONARDO SANCHEZ

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, recebe a partir desta quarta (16) a exposição "A Era dos Games", que conta a história dos videogames e permite que os visitantes joguem cerca de 150 títulos.

Alguns deles foram desenvolvidos pela MiniBoss, estúdio independente criado pela dupla Pedro Medeiros, 30, e Amora Bettany, 30, que acredita que o setor, apesar de estar se tornando mais democrático, ainda é excludente em relação às mulheres.

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"Há muito machismo, então os desafios acabam sendo os mesmos de qualquer outra área dominada por homens: ter que se provar o tempo todo e ter que conquistar um espaço que já é dos caras", comenta.

De acordo com a pesquisa Game Brasil 2016, o público feminino ultrapassou o masculino no mercado de videogames: elas já representam 52,6% dos jogadores brasileiros. Realizado pela agência de tecnologia Sioux em parceria com a Blend New Research e a ESPM, o estudo também mostra que, até 2015, os homens ainda eram maioria entre os gamers.

"Eu fico feliz de ver a força que estamos ganhando por estarmos nos unindo, nos ouvindo. Mas ainda falta muito para que as mulheres parem de ter receio de entrar nessa área."

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No caso de Amora, a entrada no universo dos videogames aconteceu por acaso: "Não foi uma decisão consciente. Na verdade, tento fazer jogos com amigos desde que era muito nova."

O hobby virou coisa séria quando ela encontrou Pedro, em 2010, e juntos começaram a desenvolver pequenos projetos, criando o selo MiniBoss, que tem no catálogo títulos como "Celeste", "Skytorn" e "TowerFall".

Artes conceituais dos três jogos serão exibidas em um setor especial de "A Era dos Games", dedicado à cena independente brasileira.

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"Hoje as ferramentas de desenvolvimento estão mais acessíveis, qualquer pessoa consegue contar a sua história. Equipes pequenas ou até uma pessoa sozinha podem fazer jogos incríveis com as ferramentas e guias disponíveis na internet", explica Amora.

A exposição fica em cartaz até 12 de novembro, de terça a domingo, das 11h às 20h.

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