SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona publicou nesta terça-feira (8) uma mensagem de apoio ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro, em que se oferece como "soldado" da revolução bolivariana.
"Somos chavistas até a morte. E, quando Maduro ordenar, estou vestido de soldado para uma Venezuela livre, para lutar contra o imperialismo e aqueles que desejam se apoderar de nossas bandeiras, que é o mais sagrado que temos", escreveu Maradona em uma rede social, em um recado assinado também por sua mulher, Rocío Oliva.
Uma crise política e econômica abala a Venezuela há meses. O país é palco de manifestações quase diárias, que já deixaram mais de 120 mortos desde abril.
"Viva Chávez. Viva Maduro. Viva a revolução. Vivam os venezuelanos de pura cepa, não os venezuelanos interessados e envolvidos com a direita", disse Maradona.
O ex-jogador argentino é um antigo simpatizante do chavismo. Em 2013, foi a Caracas para dar seu apoio a Maduro durante a campanha que levou o sucessor de Hugo Chávez (1954-2013) ao poder, inclusive participando de comícios.
O líder opositor Henrique Capriles, derrotado por Maduro em 2013, disse nesta terça que buscaria Maradona pessoalmente no aeroporto para ver a situação do país.
"Eu perguntaria a essa gente que se diz de esquerda, progressista e que defende Maduro, se eles vivem com US$ 15 por mês. Se é assim, que o continuem defendendo", afirmou Capriles.
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