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ATUALIZADA - EUA acusam Maduro de romper Constituição e anunciam sanções

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os EUA declararam nesta segunda (31) que a Venezuela é uma ditadura e aplicaram sanções contra o presidente Nicolás Maduro, a quem acusam de romper a ordem constitucional, um dia depois de o país caribenho eleger uma Assemblei

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.07.2017, 22:05:03 Editado em 31.07.2017, 22:05:03
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os EUA declararam nesta segunda (31) que a Venezuela é uma ditadura e aplicaram sanções contra o presidente Nicolás Maduro, a quem acusam de romper a ordem constitucional, um dia depois de o país caribenho eleger uma Assembleia Constituinte.

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Ao anunciar as medidas, com as quais cumpre a ameaça de punir o governo chavista, o secretário do Tesouro de Donald Trump, Steve Mnuchin, disse que a votação "confirma que Maduro é um ditador que despreza a vontade da população".

"A Assembleia Nacional Constituinte aspira usurpar de forma ilegítima o papel da Assembleia Nacional democraticamente eleita, reescrever a Constituição e impor um regime autoritário", afirmou.

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O secretário disse que as sanções mostram que o governo Trump "não ficará parado enquanto a Venezuela continua a desmoronar sob os abusos do regime" e ameaçou ampliar as medidas aos membros da Assembleia Constituinte que assumirem.

Até o momento, porém, nenhum resultado havia sido divulgado, exceto o índice de participação, 41,5% (leia texto abaixo). A expectativa é que eles assumam 72 horas após terem seus nomes anunciados.

Em discurso à noite, Maduro disse se orgulhar de ser punido pelos americanos. "São a expressão de sua impotência, seu desespero, seu ódio, expressam o caráter de magnata do imperador Trump."

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O pacote de sanções a Maduro é o quarto anunciado pela Casa Branca neste ano. Na quarta (26), 13 pessoas foram punidas pelo papel na convocação da Constituinte e pela repressão a protestos.

Dentre eles, estão a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, o ministro do Interior, Néstor Reverol, os comandantes da polícia e das Forças Armadas e executivos da petroleira estatal PDVSA.

Em maio, fora a vez de oito integrantes do Tribunal Supremo de Justiça que anularam os poderes da Assembleia, e antes, do vice-presidente Tareck El Aissami, suspeito de laço com o tráfico.

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REAÇÕES

Além dos EUA e a Espanha, oito países das Américas anunciaram que não reconhecerão a Assembleia Constituinte —Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá e Peru. Também rejeitou a Casa o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro.

O Itamaraty declarou que a eleição "viola o direito ao sufrágio universal, desrespeita o princípio da soberania popular e confirma a ruptura da ordem constitucional".

"Empossada, a Assembleia Constituinte formaria uma ordem constitucional paralela, não reconhecida pela população, agravando ainda mais o impasse institucional que paralisa a Venezuela."

Aliados parabenizaram Maduro. "A vocação democrática do povo garante a união e a soberania da Venezuela, provando que o povo pode mais que as balas", disse o presidente da Bolívia, Evo Morales.

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